Aos 51 anos de idade e mãe de Vittorio, de 13 anos, Adriane Galisteu revelou que recebeu diagnóstico de doença autoimune que a impediu de ter mais filhos. A apresentadora falou sobre o problema de saúde e seu desejo de ampliar a família no documentário “Barras Invisíveis”, que estreou na terça-feira, 13, no Universal+.
No programa, Adriane disse ter se arrependido de não ter aumentado a família com o marido, Alexandre Iódice, mas que não teve outra opção devido ao diagnóstico de otosclerose – condição hereditária e degenerativa, que afeta o osso do ouvido interno, resultando na fixação de um ossículo do ouvido médio, que dificulta a transmissão do som.
Adriane revelou que, na época que soube da condição, o médico a alertou sobre os riscos associados aos altos níveis de hormônios femininos durante a gravidez, que poderiam comprometer sua audição. Por isso, o profissional a aconselhou a evitar o uso de hormônios femininos para prevenir a progressão da doença e a possível perda total da audição.
No documentário, Galisteu também refletiu sobre os desafios em uma nova consulta médica. “Se isso for real, eu nem quero ficar grávida, porque eu não quero correr o risco de perder o outro ouvido. Eu não posso arriscar pelo tempo, pelo meu trabalho e pela minha saúde. Eu me sinto muito bem para gerar um filho e ser mãe de novo, me sinto inteira para isso. Apesar de ter 50, eu juro que estou falando sério”, declarou.
A apresentadora ainda relatou como a doença impactou suas decisões. “Eu me conheço muito bem, se eu não tivesse passado por isso eu já teria ficado grávida, pelo menos mais um filho eu teria. Eu dou um passo pra frente e dois para trás. Por quê? Por causa dessa questão, eu já falei com alguns médicos, não tem uma ordem. Tem gente que perde a audição em 1 ano e tem gente que perde em 30 anos, e eu não sei como vai ser”, completou.
