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Botafogo vence na Liberta e deixa Palmeiras na pressão em mais um mata-mata

Mosaico da torcida do Botafogo teve uma ave em chamas Imagem: Vitor Silva/Botafogo
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O Botafogo largou em vantagem no confronto com o Palmeiras, pelas oitavas de final da Libertadores. O time carioca venceu por 2 a 1 o confronto desta quarta-feira (14), no Nilton Santos.


Os gols do Botafogo foram de Luiz Henrique e Igor Jesus, enquanto Maurício chegou a empatar para o Palmeiras. Tudo no primeiro tempo.

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O resultado deixa o Palmeiras mais uma vez pressionado em um confronto recente de mata-mata. O time de Abel também largou mal quando enfrentou o Flamengo na Copa do Brasil, e mais uma vez terá que dar uma resposta no jogo em casa — no torneio nacional, não deu certo.


O Botafogo leva a vantagem de até poder empatar no confronto de volta, quarta-feira (21), no Allianz Parque, às 21h30.


Pela segunda vez neste ano, o Botafogo leva a melhor sobre o Palmeiras no palco do jogo que marcou o Brasileirão 2023 — por causa da virada dos paulistas por 4 a 3.


O peso da rivalidade


Não teve boneco contra Leila Pereira, desta vez. A torcida do Botafogo usou o lado positivo do fator casa para construir um mosaico espetacular, que alternou do escudo do time para uma fênix que estava em chamas.


A imagem da fênix faz sentido para esse Botafogo, que passa por uma reconstrução técnica e psicológica após ter virado cinza na reta final de 2023.


E vencer o Palmeiras pela segunda vez no Nilton Santos neste ano (a primeira foi no Brasileirão) diz muito sobre isso — independentemente do desfecho da eliminatória semana que vem.


Por mais que o Palmeiras não considere o jogo como um clássico, o Botafogo tratou a partida como tal. Não apenas um confronto de mata-mata da Libertadores.


O alvinegro começou mais intenso, atento e eficiente com e sem a bola. Dominou o meio-campo e ainda viu jogadas pelas pontas darem volume nos primeiros 20 minutos.


Do quase antológico aos gols


Luiz Henrique poderia ter feito um gol antológico. Ele ganhou na corrida de Murilo, deixou o zagueiro estatelado no chão — lembrou o que Messi fez com Boateng, numa Liga dos Campeões do passado —, tirou mais um marcador. Na hora de se consagrar, errou o alvo.


Na perspectiva palmeirense, um lance digno de trapalhões. Alívio, sobretudo porque o time de Abel não estava encaixando a marcação na saída de bola com o trio Rony, Flaco e Mauricio.


A linha mais atrás tinha Raphael Veiga e Aníbal, que se viam em desvantagem facilmente com a movimentação dos pontas do Botafogo para a faixa central do campo.

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Na perspectiva botafoguense, o “quase” de Luiz Henrique foi substituído quando Igor Jesus apareceu mais para o jogo. O centroavante achou um passe pelo alto na medida. O camisa 7, então, deixou a marcação na saudade e abriu o placar de cabeça, ainda aos 21 minutos.


Em desvantagem, o Palmeiras saiu da toca. Mesmo sem brilhantismo, conseguiu empatar com Maurício, aos 31 minutos.


A origem da jogada foi meio confusa, com o goleiro John quase perdendo a bola para Rony na área, uma série de tentativas erradas de desarme do Botafogo e o passe de Veiga para a batida de Maurício no canto.


Mas aí o Botafogo voltou a ficar na frente com mais uma jogada que Igor Jesus tirou da cartola. A finalização aos 38 minutos, quase sem ângulo, foi digna de muita comemoração. Ainda mais pelo contexto, de um Botafogo que tinha Tiquinho Soares no banco, ainda recuperando a forma após lesão.


O mais que deu errado para o Palmeiras


A defesa do Palmeiras deu bobeira nos dois gols, mas foi o ataque do Palmeiras que motivou as substituições de Abel. Logo no intervalo, saiu Rony, entrou Lázaro.


Só que o cenário do continuou difícil para os visitantes, tanto que logo aos 11 minutos Abel trocou por completo o trio ofensivo. Estêvão e Felipe Anderson foram a campo.


A produção de Veiga como segundo voltante também deixou a desejar, não só pela exigência física do caminhar do jogo. Abel tentou mudar o cenário já aos 25 minutos, com Fabinho.


Mas o Palmeiras foi um time que, até então, tinha menos posse e chutava menos. Apesar de precisar do gol de empate.


Final morno


O Botafogo equilibrou as forças colocando sangue novo no ataque. Matheus Martins, por exemplo, entrou no lugar de Almada. E até Tiquinho chegou a formar dupla com Igor Jesus.


Os dois times jogaram mal no segundo tempo, a verdade é essa. Mas como o Botafogo passou poucos sustos, isso veio a calhar. O lado alvinegro saiu vencedor depois de uma noite nada inspirada do Palmeiras no duelo brasileiro pela Libertadores.


Ficha técnica
Botafogo x Palmeiras – oitavas da Libertadores
Data e hora: 14 de agosto de 2024, 21h30
Local: Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Assistentes: Nicolás Tarán (URU) e Horácio Ferreiro (URU)
VAR: Cristhian Ferreyra (URU)


Cartões amarelos: Tiquinho Soares, Cuiabano e Igor Jesus (BOT); Abel Ferreira, Estêvão, Raphael Veiga e Flaco López (PAL)
Cartões vermelhos: (GRE)


Gols: Luiz Henrique, aos 21 minutos do 1º tempo, e Igor Jesus, aos 38 minutos do 1º tempo (BOT); Maurício, aos 32 minutos do 1º tempo (PAL)


Botafogo: John; Ponte, Bastos, Barboza, Cuiabano (Marçal); Gregore e Marlon Freitas (Tchê Tchê); Luiz Henrique (Marlon Freitas), Almada (Matheus Martins), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.


Palmeiras: Weverton; Vitor Reis, Gustavo Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Maurício (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.


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