Depois de apresentar uma sensível desaceleração na primeira semana de agosto, os registros de focos de queimadas no Acre voltaram a crescer consideravelmente nas últimas 48 horas, fazendo com que o acumulado do ano, até esta terça-feira, 13, alcançasse 1.036 detecções pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em comparação com 2023, quando foram registrados 477 focos de queimadas até 13 de agosto, a diferença percentual do ano em curso é de 117%, uma das maiores elevações entre todos os estados brasileiros. As informações estão disponíveis na plataforma Programa Queimadas e são atualizadas diariamente. No banco de dados BD Queimadas é possível acessar os números de todos os anos da série histórica e fazer comparativos.
Nas últimas 48 horas, foram detectados 147 focos de queimadas no estado acreano, dos quais 90 ocorreram apenas nesta terça-feira. Considerado apenas o mês de agosto, são 296 registros contra 217 do mesmo período no ano passado. Com os números, o Acre ocupa a 15ª colocação entre todas as Unidades da Federação em ocorrências de focos de calor.
No ranking dos municípios com mais detecções de focos de queimadas estão: Feijó, com 225; Cruzeiro do Sul, com 125; Tarauacá, com 116; Rio Branco, com 86; e Sena Madureira, com 84. Os totais dessas localidades somados correspondem a 61,4% dos focos de queimadas registrados em todo o estado entre 1º de janeiro e 13 de agosto.
Qualidade do ar
O aumento dos focos de queimadas impactam diretamente nos níveis de poluição do ar. Na noite desta terça-feira, os sensores do sistema Purple Air indicaram valores de material particulado PM2.5 em várias cidades acreanas muito acima das diretrizes estabelecidas pela organização Mundial de Saúde, que correspondem a médias de 15 µg/m³ para um período de 24 horas e de 5 µg/m³ para o período de 1 ano.
Em Rio Branco, por volta das 22h, o índice era de 54 µg/m³. Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado, registrava 45 µg/m³. Porto Acre marcava 72 µg/m³. Em Xapuri, o nível nesse horário era de 44 µg/m³. Nesses patamares, membros de grupos sensíveis podem sofrer efeitos na saúde com 24 horas de exposição. O público em geral tem menos probabilidade de ser afetado.
Já Sena Madureira anotava preocupantes 152 µg/m³, índice que representa risco de efeitos na saúde para todas as pessoas com 24 horas de exposição. Com níveis de poluição menores, mas ainda acima dos patamares mínimos recomendados pela OMS, estavam Assis Brasil, com 27 µg/m³, e Santa Rosa do Purus, com 34 µg/m³.
A medida PM2.5 representa partículas inaláveis finas com um diâmetro de menos de 2,5 micrômetros que podem entrar nos pulmões e na corrente sanguínea, resultando em graves problemas de saúde. Os impactos mais graves acontecem nos pulmões e no coração. Exposição às partículas finas pode resultar em tosse ou dificuldade de respiração, agravação da asma e o desenvolvimento de doenças respiratórias crônicas.
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