O candidato Marcus Alexandre (MDB) foi entrevistado nesta terça-feira, 13, no programa Gazeta Entrevista, onde apresentou seu plano de governo, incluindo propostas para melhorias no transporte coletivo e na educação, além de críticas ao atual prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP).
Segundo Alexandre, um dos principais problemas da gestão municipal é o transporte público, que ele acredita precisar de melhorias urgentes. Ele criticou o contrato emergencial com a empresa Ricco Transporte.
“Quando fui prefeito, tínhamos 180 ônibus, hoje são 80. Ou seja, com metade da frota, a população espera muito mais. Bocalom argumenta que a pandemia mudou as coisas e que as pessoas optaram por outros meios de transporte, mas é a população que deve ser ouvida. A prefeitura cancelou os contratos anteriores e contratou uma empresa sem licitação, em um contrato emergencial de seis meses que vem se repetindo. A pergunta que fica é: por que a prefeitura não fez uma licitação como manda a lei?”, questionou. O candidato defendeu a realização de uma nova licitação, a instalação de GPS nos veículos e a reinstalação dos terminais de integração. “A bilhetagem eletrônica não avançou, e o transporte hoje é uma das áreas que mais piorou”, afirmou.
Durante a entrevista, Alexandre também foi questionado sobre o serviço de abastecimento de água. Ele destacou a necessidade de investimentos na captação de água e no fortalecimento institucional do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). “Vamos fortalecer a instituição para enfrentar o desafio da água. Temos bairros na parte alta da cidade que estão há mais de uma semana sem água. Precisamos investir imediatamente nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) 1 e 2 na Baixada, ampliar as ETAs, melhorar a captação de água bruta e os tanques. Não vou gastar milhões em festas, mas sim investir para melhorar o sistema de água”, garantiu, afirmando que não pretende privatizar o sistema de abastecimento.
Alexandre também se comprometeu em dar continuidade às obras em andamento pela prefeitura, como o viaduto da AABB, mas mencionou que pretende revisar e aprimorar o programa “1.001 Dignidades”. “As obras iniciadas não são do Bocalom, são do município. Quem assume tem que dar sequência e concluir todas as obras. Vou revisar o programa, pois as casas projetadas com banheiros e áreas molhadas de madeira não vão durar. Precisamos adequar esse projeto”, disse.
O candidato ainda assegurou que pretende construir um novo centro de atendimento para crianças autistas e afirmou que não deixará o mandato para concorrer ao governo em 2026. “Vamos criar um espaço para garantir atendimento com fonoaudiólogo e fisioterapeuta, além de diagnóstico e tratamento para as crianças com espectro autista. Essa é uma demanda crescente que envolve saúde e educação. Não há chance de renunciar ao mandato, pois quatro anos serão pouco para arrumar tudo o que precisa ser feito na cidade. Vamos trabalhar muito para fazer a prefeitura chegar a todos os bairros”, concluiu.
A Polícia Federal participou, nesta terça-feira (26/11), da Operação Guarda-chuva VI, coordenada pelo ICMbio e…
Angélica, de 50 anos de idade, mostrou aos seus seguidores do Instagram, na última terça-feira,…
Trabalhadores com carteira de trabalho assinada devem receber a primeira metade ou a parcela única…
A ministra da saúde, Nísia Trindade, assinou nesta quarta-feira, 27, uma portaria que estabelece os…
Dados divulgados pelo Ranking de Competitividade dos Estados, do Centro de Liderança Pública (CLP), nesta…
Este ano, o Brasil atingiu a marca de 672 mil pacientes que se tratam com…