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“Desde que aquele secretário botou a bunda na cadeira, não avançamos”, diz Rosana

FOTO: SÉRGIO VALE
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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre, Rosana Nascimento, teve a oportunidade de fala no plenário da Assembleia Legislativa para expor o descontentamento da categoria nesta terça-feira, 13. Ela pediu a sensibilização dos deputados para convencer o governo para a retomar os 10% do valor de referência nos vencimentos.


“Vocês têm poder de argumento [deputados], vocês têm poder de articulação. A nossa luta não é de agora, nesse momento da greve. Ela vem desde 2021, desde quando tiraram os nossos 3%, muitos já relataram aqui o que aconteceu, muitos que estão aqui já votaram. O impacto foi muito grande em nossas vidas, isso é econômico e social. Porque quando eu não consigo mais comprar meus remédios, ou corto certas medicações, certos alimentos, está nos prejudicando. Então a questão de justiça, isso aconteceu conosco da educação”, disse Rosana.


A dirigente sindical criticou duramente o secretário de Educação Aberson Carvalho. “Desde que o secretário colocou aquela bunda lá naquela cadeira, que nós não avançamos. A formulação do PCCR, muitos pontos nem requer recursos e o homem no centro não define. A comissão que nós dizemos sobre a bolsa de tempo integral, aquela interrompida, quando estão de férias, que não é para interromper porque o contrato continua. Ele não reuniu para definir. Tem comissão da educação especial de tudo e não se reúne, não se fecha uma pauta e isso é prejuízo para os trabalhadores. Então, a educação vem sofrendo pressões de todas as formas. Se não fôssemos nós, trabalhadores na educação, fazer a cotinha na escola, a cota para implementar a merenda, a cota para ter o cafezinho, a cota para comer, a cota para arrumar o que está esculhambado, era só uma desgraça, porque a Secretaria de Educação não vem fazendo a manutenção como deve. Reformas é a pintura em escola e não é só isso. Mas, neste momento, nós queremos o apoio desta casa para o retorno dos 10% e que as coisas caminhem para resolver os problemas que nós temos na educação, porque não são poucos”, disse.

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