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Em jogo ruim, Vasco vence com a força da torcida e avança na Copa do Brasil

Lucas Piton comemora gol marcado em Vasco x Atlético-GO Leandro Amorim/Vasco
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Derrotado em casa apenas uma vez no ano, o Vasco fez valer a força em São Januário e venceu o Atlético-GO por 1 a 0 nesta terça-feira. Com isso, está classificado para as quartas de final da Copa do Brasil e afunda ainda mais o adversário em uma crise de 14 partidas sem saber o que é vencer. Léo Piton foi o herói do jogo, que teve qualidade técnica bem ruim.


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O duelo de ida, em Goiânia, terminou 1 a 1. O gol de Vegetti nos minutos finais deixou o confronto aberto.


Os times voltam as atenções para o Brasileirão. O Vasco faz clássico com o Fluminense, sábado, às 21h30, no Estádio Nilton Santos. O Atlético-GO vai ao Morumbis enfrentar o São Paulo no domingo, às 16h (horários de Brasília).


Rafael Paiva chegou ao estádio definindo o jogo como mais importante do ano. A última vez que o Vasco tinha passado das oitavas de final da competição foi em 2015, contra o Flamengo. Ele não pôde contar com Philippe Coutinho, que sofreu uma lesão na coxa esquerda e desfalca o time.


Foi a estreia de Umberto Louzer. O treinador substituiu Vagner Mancini e já chegou praticamente para comandar a equipe nessa partida. Comandante e diretoria admitem que a situação no Brasileiro é praticamente irreversível e trabalham pensando na Série B.


Como foi o jogo


O primeiro tempo foi quase todo de pouca inspiração para os dois lados. O Vasco acabou premiado por tentar mais. Até o último minuto, nenhuma finalização de maior perigo, nenhum momento emocionante e nada que tenha empolgado o torcedor que lotou São Januário. Mesmo com treinador novo, o Atlético-GO demonstrou os mesmos problemas de sempre nas transições, erros de passes e na falta de criatividade ofensiva. Louzer perdeu Roni na reta final da primeira etapa. O lateral sentiu a coxa esquerda e precisou sair, dando lugar a Rhaldney.


O jogo tinha toda cara de terminar 0 a 0 na etapa inicial, mas brilhou Lucas Piton. O Vasco não fez bons 45 minutos e escancarou mais uma vez as próprias limitações. Apesar de tentar e correr, teve pouquíssima inspiração. Mas um gol chorado no último segundo colocou o cruz-maltino na frente. Mesmo assim, a qualidade técnica, no geral, foi baixa.


O segundo tempo voltou como o primeiro: sem boas chances dos dois lados. Os treinadores tentaram as substituições para ver se conseguiam oxigenar mais as equipes e dar um novo gás para a reta final. O Vasco tentava de tudo para manter a vantagem e apostou nos jovens para garantir a classificação, mas teve como resultado a desorganização geral.


O Atlético foi com tudo para frente tentando a reação e o confronto ganhou tons de drama. Nos momentos finais, o Vasco começou a passar certo sufoco por não conseguir ganhar as bolas. Léo Jardim precisou salvar. O duelo ganhou uma trocação até então inédita. Com Vegetti desgastado e o time cada vez mais cansado, o cruz-maltino tentava sem sucesso sair em velocidade no contra-ataque. No fim, sem sucesso para os goianos, que tentaram de todas as formas que puderam. Melhor para os donos da casa, para a festa na Barreira.


Deu tempo, porém, de focos de confusão. Primeiro entre os jogadores em campo, que esquentaram o clima. O goleiro do Atlético, Pedro Rangel, acabou expulso já com o jogo terminado. Depois, vários focos de brigas na arquibancada de São Januário apareceram e causaram correria.


Lances importantes


Primeira chance. Aos 12 minutos do primeiro tempo, o Vasco trocou passes e a bola foi até Payet na entrada da área. O francês finalizou, mas mandou acima do gol.


Tentou. Aos 15, o Atlético-GO chegou pela direita com Luiz Fernando, que cruzou. Sforza afastou, mas Gonzalo Freitas pegou a sobra de fora da área e chutou rasteiro. A bola passou pela direita do gol.

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Quase. Aos 24, Payet recebeu na frente da área, ajeitou o corpo e tentou o chute. A bola saiu com perigo pela esquerda.


Boa chance. Aos 27, Luiz Fernando deu lindo passe para Shaylon. Ele invadiu a área, mas foi surpreendido por Lucas Piton, que tirou para escanteio.


Bateu mal. Aos 46, Baralhas carregou a bola na intermediária e arriscou de longe. Entretanto, pegou mal na bola, que saiu para longe da meta. Léo Jardim aproveitou para dar bronca nos companheiros.


1×0. Aos 48, Paulo Henrique deu passe para Vegetti na área, o centroavante chutou e a bola bateu em Pedro Henrique. Na sobra, Lucas Piton chutou cruzado, Guilherme Romão tentou tirar, mas se enrolou e a bola entrou.


Salvou. Aos 33 minutos do segundo tempo, Derek chutou em bola viva na área e Léo Jardim defendeu à queima roupa para livrar o Vasco.


Sem susto. Aos 41, Max tentou cruzar na pequena área, mas Léo Jardim chegou defendendo sem sustos.


Perto. Aos 43, Galdames recebeu de Emerson Rodríguez na direita e tentou o cruzamento rasteiro, mas a defesa chegou antes para mandar ao escanteio.


Impressionante. Aos 44, o Atlético partiu em contra-ataque após erro de JP. Mas recebeu na direita e tocou para Luiz Fernando, livre. Victor Luís, porém, se recuperou a tempo e tirou na hora certa, deixando a bola com Léo Jardim.


Confusão. Já aos 49, até os goleiros chegaram no bolo da confusão entre jogadores, mas a turma do deixa disso chegou rápido. Logo depois, Pedro Rangel se irritou com um gandula. O árbitro logo apaziguou a situação.


Ficha técnica
Vasco 1 x 0 Atlético-GO – Copa do Brasil


Data e hora: 06 de agosto de 2024, às 21h45
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Bráulio da Silva Machado
Assistentes: Luanderson Lima e Thiago Labes
VAR: Rafael Traci


Cartões amarelos: Paulo Henrique, Galdames, GB (VAS), Alejo Cruz, Rhaldney (ACG)
Cartões vermelhos: Pedro Rangel (ACG)
Gols: Lucas Piton (aos 48 minutos do primeiro tempo)


Vasco: Léo Jardim, Paulo Henrique, Maicon, Léo, Lucas Piton (Victor Luis), Hugo Moura (JP), Mateus Carvalho (Galdames), Sforza, Payet (GB), Adson (Emerson Rodríguez) e Vegetti. Técnico: Rafael Paiva.


Atlético-GO: Pedro Rangel; Roni (Rhaldney), Adriano Martins, Pedro Henrique e Guilherme Romão; Gonzalo Freitas (Max), Baralhas, Alejo Cruz e Shaylon; Luiz Fernando e Emiliano Rodríguez. Técnico: Umberto Louzer.


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