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Após rompimento com Zequinha, PT declara apoio a Jéssica Sales

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Depois de se retirar da coligação que buscava reeleger Zequinha Lima (PP) como prefeito de Cruzeiro do Sul, seguindo uma exigência da direção nacional do Partido Liberal, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre, Daniel Zen, divulgou nesta terça-feira, 6, uma nota anunciando o apoio à candidatura de Jéssica Sales (MDB) à prefeitura da segunda maior cidade do Acre.


Na nota, a direção do PT expressa satisfação e confiança em Sales, embora tenha reconhecido as diferenças partidárias com o MDB. “É por isso que o aliado prioritário do PT do Acre, nestas eleições de 2024, é o MDB, nosso adversário histórico. Nossas diferenças e rivalidades permanecem, mas estamos superando-as em defesa da democracia. Em Cruzeiro do Sul, apoiaremos a candidatura de Jéssica Sales (MDB) e João Tota Filho (PSD) à prefeita e vice-prefeito, respectivamente, da segunda maior cidade do Acre. Essa decisão foi anunciada em ato público realizado hoje, 6/8, em Cruzeiro do Sul-AC. Da mesma forma, estaremos juntos em Rio Branco, Brasiléia, Xapuri, Porto Walter e onde mais for possível. Que essa aliança seja vitoriosa e duradoura para que, um dia, democraticamente, possamos voltar a nos enfrentar de novo”, declarou Zen.

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Ainda na nota, o PT aproveitou para criticar a direita, afirmando que não há espaço para autoritarismo e fascismo. “Não existe muralha tão alta que separe forças políticas adversárias que não possa ser removida pela força da boa vontade e das causas coletivas em prol da democracia. Nesse sentido, não há exceção para negociar e transigir com o autoritarismo e o fascismo”, afirmou.


A nota também menciona que a democracia vem sendo ameaçada pela extrema-direita. “Se estivéssemos vivendo um tempo de normalidade democrática, estaríamos fazendo disputas internas até em campeonato de peteca. Mas, a democracia vem sendo abalada, no Brasil, nos últimos anos, pela escalada da extrema-direita, com seu radicalismo fundamentalista, também presente aqui no Acre. Logo, a disputa de 2024 não é interna e está sendo travada entre um campo democrático e um campo autoritário. No campo dos que, verdadeiramente, amam e defendem a democracia, situam-se a direita democrática, o centro e a esquerda progressista, onde se situa o Partido dos Trabalhadores, não havendo espaço para os radicalismos”, finaliza.


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