Depois que presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Daniel Zen, anunciou neste sábado (3) que o partido foi convidado a se retirar da coligação que tentava reeleger Zequinha Lima (PP) como prefeito de Cruzeiro do Sul por exigência da direção nacional do Partido Liberal, a coordenação de campanha de Zequinha apresentou sua versão, nesta tarde, dando início a uma guerra de narrativas.
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De acordo com a nota de representantes de Zequinha, o diretório municipal do PT, o PCdoB, e o PV, bem como seus militantes, seguem na aliança e não houve convite para se retirarem da coligação.
“Zequinha segue em sua campanha à reeleição e reconhecendo a importância de todas as forças políticas, se empenhando em ampliar o apoio político para seguir fazendo de Cruzeiro do Sul, uma das melhores cidades do Acre. A preocupação de Zequinha agora não é com siglas e sim com o compromisso de desenvolvimento do município e de cidadania para os cruzeirenses”, diz o comunicado.
Procurado pelo ac24horas, Daniel Zen desmentiu a assessoria do candidato, e reafirmou que o PT está fora da coligação. “Quem tem boca fala o que quer. A reunião do convite para o ‘desembarque’ aconteceu ontem, dia 02/08. Aliás, eles até já retificaram a ata da coligação deles, retirando, oficialmente, o nome da Federação [Fé-Brasil]. O Zequinha sequer se dignou a participar da reunião, designou assessores para fazer a proposta de saida informal da coligação e manutenção de um apoio informal”, afirmou.
Ainda segundo Zen, para que o PT continuasse dando “apoio informal” a Zequinha, os assessores políticos do progressista teriam oferecido manter apoio aos candidatos a vereador da sigla vermelha, inclusive financeiro.
Para comprovar sua versão, o presidente do PT no Acre enviou à reportagem o que seria a retificação da ata da convenção, que tirou o PT da coligação (veja abaixo).
ATA 2 COMPLETA