De janeiro a junho deste ano, o Acre registrou uma média mensal de 473,6 casos de violência doméstica, de acordo com os dados disponibilizados pelo painel do Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Acre (MPAC).
No período, foram registradas 2.842 ocorrências desse tipo de crime, que correspondem a 7,3% acima do número relativo ao mesmo período do ano passado, que foi de 2.649 casos de violência doméstica.
Maio foi o mês de mais ocorrências, com 507 anotações. Inclusive, dentro da série histórica que começa no ano de 2021, esse é o mês de maior número de casos. Junho registrou uma redução para 471 casos, ou 7%.
No ano em curso, a maioria dos casos de violência doméstica, 58,90%, se concentra na regional do Baixo Acre, sendo Rio Branco, a capital do estado, com 7.873 casos, a cidade com os maiores números percentuais, 47,04% dos registros.
Na série histórica, a regional do Baixo Acre concentra 56,49% dos 17.484 casos registrados nos últimos três anos – 2021, 2022, 2023 – mais as ocorrências dos seis primeiros meses de 2024. Rio Branco fica com 45,03% dos eventos.
O município com o menor registro de violência doméstica em todo o Acre no período citado é Jordão, com apenas 11 casos, ou 0,06% do total do estado, nos últimos três anos. Em 2024, não houve registros.
Os dados divulgados pelo painel do MPAC têm como fonte o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp-PPE/PCAC).
Nesta quinta-feira, 1, em Cruzeiro do Sul, foi lançada no Acre a Operação Shamar, uma iniciativa estratégica coordenada pelo Ministério da Justiça em parceria com as secretarias de Estado de Segurança Pública, polícias Militar e Civil dos estados.
A Operação Shamar, termo que em hebraico, significa “cuidar, guardar, proteger, vigiar, zelar”, visa combater a violência doméstica e familiar contra a mulher e prevenir feminicídios.
No evento, a titular da Secretaria da Mulher (Semulher), Márdhia El-Shawwa, disse que as ações são replicadas em todos os municípios do estado como forma de combater a violência de gênero e retirar o Acre do ranking de feminicídio.
“Já estamos em conversa com o Senado para trazer cursos, para que tenhamos autonomia financeira das mulheres, para que elas não fiquem no relacionamento abusivo por falta de ter como se manter, de sustentar, sustentar a sua família”, afirmou.
O governador Gladson Cameli disse que cuidar das pessoas é a filosofia do seu governo. Reconheceu que os números ainda trazem desafios ao Acre, mas vestido com as cores da campanha “Agosto Lilás: Feminicídio Zero”, afirmou que as ações estão sendo cada vez mais intensificadas.
“O que eu puder fazer para dar apoio, para incentivar essas campanhas, vou fazer. É violência zero. Nós temos que cuidar das pessoas, construir pontes”, reforçou.
As informações sobre o lançamento da Operação Shamar são da Agência de Notícias do Acre.
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