Baixa umidade do ar eleva risco de infecções respiratórias no Acre

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Agência de Notícias do Acre

Em decorrência da baixa umidade do ar, a população do Acre vem sendo atingida por diversos problemas de saúde, como síndromes gripais e doenças respiratórias. Para amenizar os impactos climáticos, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), repassa alguns cuidados que podem ser adotados durante esse período.


O coordenador do Centro de Operações de Emergência e Saúde da Sesacre, Marcos Malveira, explica as medidas preventivas com relação à fumaça e a baixa umidade do ar, especialmente durante a temporada de queimadas.


“A baixa umidade do ar pode ressecar as vias aéreas respiratórias e a pele, além de aumentar o risco de infecções respiratórias. Então, para nos proteger, devemos beber bastante água ao longo do dia para manter o corpo hidratado e ajudar a aliviar a irritação nas vias aéreas superiores e, se possível, usar umidificadores de ar dentro de casa para aumentar a umidade do ar. Alternativamente, colocar água em locais estratégicos ou toalhas molhadas nos ambientes”, orienta o coordenador do COE.


A previsão do clima para os meses de agosto, setembro e outubro segue indicando a baixa umidade do ar, segundo dados do Monitoramento hidrometeorológico produzido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que também demonstra a previsão de temperatura acima da média em toda a Amazônia Legal. Por isso, é de suma importância redobrar os cuidados com a saúde e o meio ambiente.


Outro fator agravante são as queimadas, que além de poluir o meio ambiente, corroboram para o agravo de doenças, como explica Marcos Malveira. “Primeiramente, é importante entender que a fumaça e a baixa umidade do ar podem causar vários problemas de saúde. A fumaça contém partículas finas que podem irritar os olhos, nariz e garganta, além de agravar doenças respiratórias como asma e bronquite”, explica.


O boletim do tempo, produzido pela Sema, demostra que, mesmo com a previsão de chuva para os próximos dias, o indicativo é que seja abaixo do esperado para o período. Por isso, alguns outros cuidados podem ser adotados, tais como: evitar atividades ao ar livre em dias de muita fumaça, manter as janelas e as portas fechadas. Se precisar sair, fazer uso de máscaras que filtrem partículas finas, cuidar da alimentação, consumindo alimentos ricos em vitaminas e antioxidantes, como frutas e verduras que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Manter uma higiene nasal, fazendo lavagem nasal constantemente com soro fisiológico para limpar as vias aéreas respiratórias e reduzir a irritação causada pela fumaça.


“Os principais grupos de risco são crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios que devem ter cuidado redobrado. É preciso estar atento a qualquer sinal de dificuldade respiratória e, se necessário, procurar atendimento médico. Lembre-se, pequenos cuidados podem fazer uma grande diferença na sua saúde e bem-estar”, pontua o coordenador.


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