Acusados de matar cabo eleitoral a tiros serão julgados em agosto

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Antônio Malvadeza

O Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, Robson Ribeiro Aleixo, já divulgou a relação dos réus que serão julgados durante o mês de agosto. Entre os julgamentos mais aguardados, está o dos réus Juan Correa de Arruda, o “Caboclo”, de 22 anos, Marcileudo Costa do Nascimento, de 22 anos, e Marduqueu Gomes Fernandes Júnior, o “Boca”, de 21 anos. Os três irão responder por homicídio triplamente qualificado e participação em organização criminosa. Eles são acusados de matar o líder comunitário e cabo eleitoral Levi Freitas de Andrade Paulino, no ano de 2020, no bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, na capital acreana.


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Além de Madurqueu, Marcileudo e Juan, que serão julgados no próximo dia 14 de agosto, o Ministério Público do Estado do Acre denunciou também Érick Antônio Correa da Silva e Benedito Tavares de Souza, como mandantes da execução. Durante o processo, acabaram escapando do julgamento pelo Tribunal do Júri Popular por insuficiência de provas.


Levi Paulino era presidente da Associação de Moradores na “Sapolândia” e à época trabalhava na campanha do candidato Minoro Kinpara, que disputava a prefeitura de Rio Branco no segundo turno. Na tarde de 22 de dezembro, a vítima estava em casa quando foi surpreendida com a chegada de cinco homens em um automóvel.


Alguns deles estavam armados e tentaram fazer com que ele entrasse no veículo à força, quando Levi reagiu e acabou sendo baleado por várias vezes e morreu no local da ocorrência. Os autores do delito fugiram, sendo presos meses depois por investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Inicialmente, levantou-se a hipótese de que os autores do delito tentaram sequestrar Levi Freitas Paulino, por entender que o mesmo tivesse dinheiro ou mesmo exigir um resgate. Somente com a prisão dos acusados, eles confessaram que mataram o cabo eleitoral e líder comunitário por entender que o mesmo estava prestando informações a uma facção criminosa rival da qual mantinha o controle do bairro.


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