Servidoras públicas da prefeitura de Rio Branco, diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), procuraram o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) para denunciar situações de capacitismo, assédio moral e outras violações dos direitos das pessoas com deficiência.
As servidoras foram recebidas pela procuradora de Justiça, Gilcely Evangelista, que coordena o Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA) e o Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência.
Na ocasião, a procuradora ouviu os relatos das servidoras, que expuseram situações vivenciadas no ambiente de trabalho. Entre as denúncias trazidas pelas trabalhadoras estão a negativa de redução de carga horária e a falta de adequação do ambiente de trabalho conforme as especificidades que os casos exigem.
Após acolher as denúncias, a procuradora de Justiça afirmou que encaminhará o caso para a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa da Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, para serem tomadas as providências cabíveis.
“Me solidarizo com vocês pelas situações expostas aqui, e, como providência, encaminharei as denúncias, quanto antes, para a Promotoria de Pessoa com Deficiência, para serem atendidas também na Promotoria e, a partir disso, darmos andamento e fazermos a execução das medidas, para oferecer uma resposta a vocês”, disse a procuradora Gilcely Evangelista.
Com informações do MPAC.