A Justiça do Amazonas aceitou, nesta sexta-feira (26), a denúncia do Ministério Público (MP) contra Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, seu irmão Ademar Cardoso e o ex-namorado Bruno Roberto da Silva, por tráfico de drogas, tornando-os réus. Outras sete pessoas também foram denunciadas pelo crime. Djidja, uma ex-sinhazinha, foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e a polícia suspeita que a morte foi causada por overdose de cetamina.
A decisão foi proferida pelo juiz Celso de Paula, titular da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute). O magistrado também negou o pedido de relaxamento de prisão apresentado pelas defesas de quatro dos acusados.
Os denunciados e os crimes pelos quais devem responder:
Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): tráfico de drogas e associação para o tráfico – presa. Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso. José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina): tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso. Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária): tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso. Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja): tráfico de drogas e associação para o tráfico – preso. Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): tráfico de drogas – prisão domiciliar. Claudiele Santos Silva (maquiadora em uma rede de salões de beleza da família de Djidja): tráfico de drogas – prisão domiciliar. Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja): tráfico de drogas – presa. Emicley Araújo Freitas (funcionário da clínica veterinária de José Máximo): tráfico de drogas – prisão domiciliar. Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): tráfico de drogas – prisão domiciliar.