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Acre contribui com 8% do desmatamento na Amazônia Legal

Por
Raimari Cardoso

O desmatamento na Amazônia Legal em junho deste ano atingiu uma área de 398 quilômetros quadrados, segundo os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente (SAD) divulgados na última quarta-feira, 24 de julho de 2024.


O número corresponde a um aumento de 10% em relação a junho de 2023, quando o desmatamento somou 361 quilômetros quadrados no bioma. No entanto, quando é considerado o período de um ano, os números indicam redução de 52% na derrubada de florestas.


Na comparação entre os períodos de agosto 2022 a junho 2023 e agosto de 2023 a junho de 2024, houve uma redução de 52% de áreas desmatadas – de 5.948 km² no período anterior para 2.848 km² no intervalo mais recente.


O estado com a maior área desmatada em junho deste ano foi o Amazonas (35%), seguido do Pará (26%), Mato Grosso (15%), Acre (8%), Rondônia (7%), Maranhão (7%), Roraima (1%) e Tocantins (1%). O Amapá não teve registro de desmatamento, segundo o relatório.


No Acre, comparado o mês de junho do ano passado com junho do ano em curso, houve um aumento de 68% na área de desmatamento – 19 km² em 2023 contra 32 km² em 2024.


Já na comparação dos períodos de agosto 2022 a junho 2023 com agosto de 2023 a junho de 2024, o Acre registra redução de 48% no desmatamento – 477 km² contra 247 km², respectivamente.


A maioria (66%) do desmatamento registrado em junho deste ano ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (25%), Unidades de Conservação (8%) e Terras Indígenas (1%).


O Acre tem três Unidades de Conservação entre as 10 com as maiores áreas de desmatamento: A Reserva Extrativista Chico Mendes, as Florestas Estaduais (FES) do Rio Gregório e do Antimary – cada uma com 1 km² de desmatamento.


As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 111 quilômetros quadrados em junho de 2024, o que representa um aumento de 383% em relação a junho de 2023, quando a degradação detectada foi de 23 quilômetros quadrados. A degradação foi detectada no Mato Grosso (62%), Pará (22%), Amazonas (11%) e Rondônia (5%).


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Raimari Cardoso

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