O entrevistado desta quarta-feira, 24, do Bar do Vaz foi o secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho. Na pauta, assuntos relacionados ao dia a dia da área, como religião na escola e as polêmicas do tema, e meio ambiente e as dificuldades que as chamadas mudanças climáticas estão impondo às diversas áreas da vida, inclusive à educação.
Sobre o primeiro assunto, ele disse que é necessário que se ‘entenda e interprete’ a diversidade religiosa existente no Brasil para que se possa cumprir o que está na Constituição, que estabelece o Estado Laico. “Na escola, há espaço para todo mundo”, reforçou.
A respeito do segundo tema, Aberson falou sobre as dificuldades do transporte escolar relatadas na semana passada no município de Tarauacá, quando alunos ficaram impedidos de chegar à escola por conta da seca que afeta a navegação.
O secretário destacou que as mudanças climáticas estão tendo impacto também nessa questão, por meio dos eventos extremos que têm ocorrido com mais frequência. “Você nunca viu rio apartar”, afirmou.
De acordo com o gestor, o calendário escolar terá que ser reformulado por conta da situação que envolve os extremos climáticos, tomando medidas para que as ocorrências de cheia, de seca e falta de água não prejudiquem o ano letivo.
“Essa alteração do clima modifica a nossa forma de viver, e vai modificar de forma sistemática, porque hoje o ar-condicionado virou necessidade. Se você não tiver um ar-condicionado tem que ter um ventilador. Você vai gastar mais energia, e ao gastar mais energia, polui mais o ambiente”, refletiu.
Outro assunto discutido na entrevista foi a discussão entre os trabalhadores em educação e o governo por melhorias salariais. Para o secretário, houve avanço salarial significativo, mas as reivindicações por novos reajustes esbarram na Lei de Responsabilidade Fiscal em razão de o Estado estar acima do limite prudencial de gastos com pessoal. “Estamos impedidos, hoje”, garante.
Sobre política, como presidente do Diretório Municipal do Progressistas em Rio Branco, Aberson disse, ao ser perguntado pelo jornalista Roberto Vaz sobre as pesquisas recentes, que ‘não existe nenhum cavalo na frente do outro’.
“Ela [a eleição] começa só depois de 16 de agosto. Começa os 45 dias, que é o que nós chamamos ‘solta os cavalos na raia’. A partir daí o jogo começa. Óbvio que agora há um jogo de bastidores, de diálogos, de reuniões, seleção de apoios, de coligações sendo montadas, e isso eu acho que todos estão fazendo. Dizer que nós já temos o tabuleiro fechado, o resultado decidido, também não”, pontuou.
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