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Posse de arma de fogo cresce 155% em 6 anos no Acre

Por
Edmilson Ferreira

O registro de armas de fogo cresceu 155,3% em seis anos no Acre, de 2017 a 2023. Em 2017, de acordo com o Sistema Nacional de Registro de Armas (Sinarm) foram informadas 8.520 armas no Acre e, em 2023, 21.598. Os dados constam do Anuário da Segurança Pública 2024, lançado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Apesar do esforço do novo governo pelo desarmamento da população, entre 2022 e 2023 os registros subiram 46,9%. No Acre, os homens registram são responsáveis por 91%, mas oficialmente existem pelo menos 1.285 em posse de mulheres no Estado.


Espingardas e pistolas são as mais citadas nos registros, mas o Acre tem 2.194 rifles, carabinas e fuzis com posse autorizada.


São 36.001 armas com registro expirado no Estado, número que chama a atenção. Segundo o Anuário, o número de armas de fogo com registros vencidos no Sinarm para 2023 foi sistematizado a partir de dois canais.


Para as categorias de pessoas físicas (Caçador de Subsistência; Cidadão; Segurança de Dignitários; Servidor Público (Porte por prerrogativa de função), os números foram coletados das bases de dados abertos do Sinarm. Para as categorias ligadas a pessoas jurídicas (Empresa com Segurança Orgânica; Empresa Comercial; Empresa de Segurança Privada; Órgão Público com taxa; Órgão Público sem taxa), os dados foram disponibilizados pela Polícia Federal via Lei de Acesso à Informação e contemplam, também, os quatro primeiros meses de 2024.


Ainda segundo o Anuário, em 2023 foram apreendidas 659 armas de fogo no Acre, 10% a mais que no ano anterior. “Os dados sistematizados pelo 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública trazem alguns alertas importantes sobre a política de controle de armas e seus reflexos na segurança pública do país. Após ser um dos temas centrais do debate político eleitoral de 2022, a discussão em torno da política de controle de armas de fogo no Brasil parece ter perdido visibilidade entre 2023 e 2024.


Contudo, os dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal indicam que, embora com menor visibilidade, o mercado volta a crescer significativamente em 2023 (34%) e o volume total de armas com registros ativos junto à PF agora ultrapassa os 2 milhões. Se somarmos a este número o total de armas com registros vencidos no Sinarm (1,7 milhão) e o total de armas de fogo de caçadores, atiradores e colecionadores (CAC) recadastradas junto à PF (963 mil), temos o cenário mais completo que passará a ser de responsabilidade (gerenciamento de informações e fiscalização) da PF a partir de 2025: 4,8 milhões de armas de fogo”, relata o FBSP.


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Edmilson Ferreira

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