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Sindicatos defendem que déficit previdenciário seja pauta constante

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O déficit previdenciário atual do Acre é um tema recorrente que tem sido motivo de grande preocupação para os servidores públicos estaduais. Uma Frente de Sindicatos está defendendo que haja um debate contínuo entre as categorias do serviço público e o governo sobre a previdência estadual.


Na última quarta-feira, 17, alguns representantes desta Frente foram recebidos pelo diretor-presidente do Acre Previdência, Francisco Assis, para um diálogo sobre a questão que assusta os sindicalistas.

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Entidades sindicais como SINTEGESP, SENGE, SINTASE, SINFAC, SINPROACRE e SINDAPEN estiveram no encontro em que foi enfatizado que o déficit chegará a mais de R$ 1 bilhão no ano de 2025, sendo R$ 60 milhões a mais do que foi apresentando na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício vindouro.


Na última audiência pública sobre orçamento, ocorrida na ALEAC, os representantes sindicais presentes manifestaram preocupação com o tratamento sobre o tema.


Gerliano Nunes, presidente do SINTEGESP e um dos articuladores da Frente, afirma que o tema é preocupante e que muitos servidores não se atentaram para a grave questão da previdência estadual.


“De uma maneira geral, não sabemos o que pode acontecer nos próximos dez anos com nossa previdência. A qualquer momento pode ocorrer um colapso que afeta a todos nós”, pontuou o sindicalista.


Para Nunes, a questão é preocupante, pois as entidades sindicais ainda não tiveram uma posição sobre o tratamento que o Estado vem dando a esse tema, apesar ocorrerem conversas pontuais com a equipe de governo.


“Precisamos saber quais ações que o Estado vem tomando ou vai realizar para melhorar a questão da previdência sem onerar ainda mais aos encargos aos servidores públicos efetivos”, enfatizou.


Algumas medidas foram expostas na discussão, como a melhoria no processo de contratação de algumas carreiras e redução no número de contratações que não contribuem para o fundo previdenciário estadual, além de mais estudos técnicos sobre a temática.


“Porém, são questões que precisam de um debate profundo e o mais breve possível”, conclui o sindicalista.


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