O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Derivados do Estado do Amazonas (Sindipetro-AM) denuncia que a Refinaria da Amazônia (Ream), privatizada durante pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), paralisou suas atividadese e está operando apenas como estrutura para a distribuição de derivados importados.
Localizada no estado do Amazonas, a refinaria, antes chamada de antiga Refinaria Isaac Sabbá (Reman), é controlada pelo grupo Atem, que informou parada de manutenção intensiva em toda a unidade e, por isso, teria sido necessário paralisar temporariamente as atividades de refino.
A denúncia foi encaminhada à Federação Única dos Petroleiros (FUP), que sugere junto ao sindicato que a Petrobras intervenha na Ream e constate se o grupo Atem quer se desfazer do ativo ou realizar parceria com a estatal.
O sindicato ainda acrescenta que o cenário gera dúvidas sobre a continuidade do refino na unidade, além de levar a incertezas sobre o fornecimento local e a riscos de desabastecimento.
A Reman foi vendida por US$ 257,2 milhões, incluindo um terminal aquaviário. A refinaria tem capacidade de processamento de 46 mil barris/dia e atende sobretudo ao mercado da região Norte. Desde que foi privatizada, a refinaria passou a ter o combustível mais caro do que a média nacional, segundo o Sindicato.
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