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MP-AM pede que médico seja condenado por estupro de pacientes

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) pediu à Justiça do Amazonas, que o médico Júlio Adriano da Rocha Carvalho seja condenado por estupro de pacientes em hospitais de Manaus. 


De acordo com o MP, os crimes ocorreram entre 2016 e 2018 e aconteciam quando as vítimas buscavam ajuda médica.


Júlio Adriano está sendo acusado de cometer cerca de 6 estupros contra pacientes, sendo dois relatados em denúncia ajuizada pelo MP em novembro de 2018 e quatro em uma outra denúncia apresentada em agosto de 2019. As vítimas relataram que os estupros ocorreram dentro do consultório. 


Em novembro de 2018 uma decisão da juíza Careen Aguiar Fernandes, da 7ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, decretou a prisão preventiva do médico, porém, ele foi solto dias depois e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica. Fernandes considerou que o homem tinha bons antecedentes e possuía residência fixa. 


No dia 7 de julho de 2018 uma jovem de 23 anos procurou o 24ºDIP, onde registrou um Boletim de Ocorrência contra o médico. A mulher alegou que procurou um hospital particular devido a dores nas costas, mas durante a consulta o homem a estuprou. 


Após a denúncia, a polícia encontrou mais um BO contra o homem, registrado no 20ºDIP em agosto de 2016. Neste caso, a vítima foi uma mulher de 26 anos que relatou ter ido a UPA Campos Sales devido a tosse e dores de garganta. Durante a consulta, a vítima relatou que foi aliciada. 


“[…] no decorrer da consulta com o médico começou a falar palavras obscenas e beijou a força e passou as mãos nas suas partes íntimas, nos peitos, coxas e virilhas”, diz parte da denúncia.


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