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Acusado de matar diarista a tiros é condenado a mais de 30 anos de prisão

A 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco, condenou a mais de 30 anos de prisão o detento Raimundo Nonato dos Santos Fonseca, conhecido como “Didi”, acusado de executar o diarista Sebastião Rodrigues da Silva. O crime ocorreu no dia 3 de março de 2020, na residência da vítima, localizada no Beco Ouricuri, no Bairro Recanto dos Buritis.


De acordo com a investigação, Sebastião foi rendido, obrigado a ajoelhar-se e executado com dois disparos na cabeça. O corpo foi encontrado somente à noite, horas após o crime.


A denúncia apresentada pelo promotor Carlos Pescador foi julgada procedente, e o conselho de sentença do Tribunal do Júri acatou a tese do MP, condenando Raimundo Nonato dos Santos Fonseca. Didi terá que cumprir 31 anos e 14 dias de prisão em regime fechado. A decisão foi do juiz Robson Aleixo, durante sessão realizada na quinta-feira, 18, no Fórum Criminal da capital.


Durante o interrogatório, Didi assumiu a autoria do assassinato do diarista Sebastião Rodrigues da Silva. Consta na investigação que Sebastião foi rendido, obrigado a ficar de joelhos e, em seguida, foi assassinado com pelo menos dois tiros na região da cabeça.


Segundo o promotor Carlos Pescador, a vítima foi assassinada porque Didi suspeitava que ela teria passado informações a policiais penais sobre o paradeiro dos fugitivos do presídio. Em 20 de janeiro de 2020, o réu participou de uma fuga em massa do presídio, na qual 26 detentos escaparam do maior complexo penitenciário do Acre após escalar a muralha com “terezas” (cordas feitas de lençóis). Didi foi recapturado no dia 5 de junho de 2020 por investigadores da Delegacia de Homicídios. Na decisão, o juiz negou ao réu o direito de recorrer à sentença em liberdade.


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