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Socorro Neri diz que não estará no mesmo palanque de Bocalom: “só falou mal da minha gestão”

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A deputada federal Socorro Neri (PP) participou do Gazeta Entrevista nesta quinta-feira, 18, e reafirmou que não estará no mesmo palanque do candidato à reeleição, prefeito Tião Bocalom (PP), e do vice, Alysson Bestene, também do PP. Segundo ela, o gestor passou os últimos anos criticando sua gestão, o que inviabiliza seu apoio nas eleições municipais deste ano.


De acordo com Neri, havia um desejo pessoal de ser candidata à prefeitura, o que não ocorreu durante o processo. Diante da decisão de caminhar com Bocalom, a parlamentar garantiu que não se sente representada pelos atuais pré-candidatos.

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“O partido apresentou outro candidato e o tornou pré-candidato do partido. Eu me lancei, mas o partido não me aceitou. Na verdade, eu não me sinto representada por esse conjunto de candidatos que temos hoje. Não seguirei e não estarei no palanque do candidato que o partido escolheu, que é o prefeito Bocalom. Não tenho como estar no palanque de uma pessoa que, nesses três anos e meio de mandato, só buscou falar mal da minha gestão, com denúncias vazias e ilações. Nunca houve nenhuma denúncia que pudesse resultar em um boletim, falando de caixa preta que nunca existiu. Como vou estar no mesmo palanque, depois de ter me dedicado tanto naquela gestão?”, declarou.


Apesar de não apoiar a reeleição de Bocalom, Socorro afirmou que não há nada pessoal contra o gestor e disse que continuará destinando recursos para o município. “Eu acho que já passou do tempo de achar que é normal mudar de opinião o tempo inteiro. Isso não é ranço. Eu visito o prefeito Tião Bocalom, destino recursos para ajudar a prefeitura de Rio Branco, não tenho problema nenhum se ele for o escolhido pela população. O que não posso é fingir que não sofri com as agressões, diante das mentiras, das ofensas, e simplesmente agora estar no palanque. Isso não vou fazer”, disse.


A deputada afirmou ainda que os políticos precisam ter postura e acredita no poder de escolha da população nas eleições municipais de outubro. “A gente tem que ter postura. Eu não tenho inimizade, mas tenho que escolher em qual palanque vou estar. Eu não acredito que esse seja o melhor palanque para a população, mas a população tem total capacidade de escolher”, comentou.


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