O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Jorge Viana, esteve reunido nesta quinta-feira, 18, com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, para tratar sobre o fortalecimento das Cooperativas do Acre e também anunciar um convênio com o Instituição Financeira para criar um observatório de Startups. O encontro ocorreu na Sede do BNDES, no Rio de Janeiro.
Em uma longa reunião com Mercadante, Viana defendeu as indústrias do Acre, estabelecendo uma parceria estratégica para financiar as exportações. “Eu pedi ao BNDES uma atenção diferenciada para as regiões norte e nordeste para ampliar as exportações de cooperativas de pequenas e médias empresas e de negócios que acontecem na região. Nós estamos firmando um convênio de cooperação da Apex com o BNDES. Eu também apresentei a proposta de expansão da CooperAcre e defendi também a ampliação da Acreaves e da Dom Porquito. Essas propostas foram muito bem aceitas pela direção do BNDES”, disse o chefe da Apex.
Jorge afirmou ainda que agenda da Apex com o BNDES pode ter ótimos resultados para o Acre, já que é o Estado mais próximo da costa do pacífico, ontem o Porto de Chancay, no Peru, que deve começar a operar no final deste ano.
Já sobre a criação de um observatório de Startups, foi acordado que o objetivo será estruturar mecanismos de fomento às startups, incluindo a criação de um fundo de até R$ 500 milhões para companhias com potencial de se tornarem unicórnios — startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão — e que ainda não tenham passado por abertura de ações na bolsa. Integrarão a iniciativa a Finep, braço de inovação e pesquisa do governo federal, Sebrae e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação).
“No governo do presidente o Lula, o Brasil voltou a ter protagonismo no cenário global e o BNDES está recuperando o papel de alavancar o desenvolvimento. Esse observatório será um mecanismo importante para, junto com os demais órgãos parceiros, estimular a inovação, aumento a produtividade e a eficiência da economia brasileira”, disse em nota Aloizio Mercadante.
“A ideia é criar linhas de crédito muito grandes para internacionalizar start-ups com o propósito de torná-las unicórneas. Nós temos um convênio grande que estamos fazendo com o Sebrae, o maior da história, e o BNDES vai ajudar nesse sentido. E também financiar as cadeias produtivas do norte e do nordeste com foco em cooperativas. Esse é um resultado do governo do presidente Lula e Geraldo Alckmin, que trouxe de volta a diplomacia presidencial e está fazendo crescer muitas exportações com forte geração de empregos no Brasil e que quer também valorizar muito o norte e o nordeste brasileiro”, destacou Jorge.
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