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Vereadores defendem N. Lima após inquérito por suposto crime

FOTO: JARDY LOPES

Após a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) instaurar uma notícia de fato e requisitar a abertura de inquérito policial à Polícia Civil para investigar supostos crimes de intolerância religiosa e racismo praticados pelo vereador N. Lima (PP) durante um discurso na Câmara Municipal de Rio Branco na última semana, o parlamentar voltou a usar a tribuna nesta quarta-feira, 17, para se defender e garantir que não ofendeu religiões de matriz africana.


Lima pediu que o promotor faça uma análise detalhada do vídeo que cita as supostas ofensas às religiões. “Vou esperar que o promotor Thalles e o delegado olhem realmente o meu discurso do começo ao fim para verem que em momento nenhum nos referimos a qualquer tipo de religião ou nome de religião da matriz africana. Espero que o Ministério Público realmente cumpra a lei”, declarou.


O líder do prefeito Tião Bocalom, vereador João Marcos Luz, também defendeu N. Lima, afirmando que o capitão se referiu apenas a religiões satânicas. “Ele foi claro, ele não concorda com nada que vem do capeta. Eu reafirmo que qualquer pessoa que recorra ao mal não tem aprovação. Devemos ser exemplo para a sociedade do que é bom. O debate correspondia à palavra de Deus nas escolas, somente isso. Fica aqui o meu repúdio”, ressaltou.


FOTO: JARDY LOPES

Outros vereadores, como Samir Bestene, também saíram em defesa do parlamentar. A notícia de fato, assinada pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira, foi instaurada após denúncia enviada pela Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre (Feremaac). A fala do vereador ocorreu no dia 10 de julho, durante sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Rio Branco, que foi gravada e transmitida ao vivo pela plataforma do YouTube.


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