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Sesacre busca melhorar índice de vacinação para evitar a reintrodução da pólio

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As autoridades de saúde alertam que embora a poliomielite tenha sido eliminada no Brasil desde 1989, a doença ainda circula em outros países. Por isso, é essencial que pais e responsáveis acompanhem o Calendário Nacional de Vacinação e levem suas crianças regularmente às unidades básicas de saúde.


A meta do Ministério da Saúde é imunizar 95% das crianças para evitar a reintrodução da pólio no país, mas as coberturas vacinais para o imunizante estão abaixo dessa meta no Acre. Em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no estado ficou em 61,7%. Em 2023, chegou a 73,9%.

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Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Acre, as doses do imunizante estão disponíveis em todas as salas de vacina dos 22 municípios do estado. A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização no Acre, Renata Quiles, destaca que as doses da vacina da pólio são de fácil manuseio e, por isso, conseguem chegar a toda a população.


“É uma vacina de muito fácil administração e a gente tem conseguido descentralizá-la. Até no lugar mais longe, mais distante, mais isolado do nosso estado, ela está disponível. É uma vacina de muito fácil manuseio, então é possível — diferente de outras vacinas que a gente não consegue levar em todas as áreas rurais, ribeirinhos, isolados —, é uma vacina que a gente consegue levar mais perto da população”, explica.


A servidora pública Waniza Costa, de 54 anos, moradora do bairro Parque dos Sabiás, em Rio Branco, não teve dúvidas ao levar os filhos para tomar a vacina da poliomielite.


“Na minha infância, conheci algumas pessoas que tiveram paralisia infantil e enfrentavam muitas dificuldades. Então, quando tive os meus filhos, nunca foi uma dúvida vacinar ou não. Sempre foi uma certeza que seriam vacinados. Tenho muita convicção da minha escolha, porque presenciei de perto as dificuldades advindas de quando não existia a vacina.”


O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, destaca que o vírus causador da poliomielite continua circulando em outros países, por isso, é essencial que profissionais de saúde, pais ou responsáveis se mobilizem para imunizar os pequenos.


“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação”.


Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser imunizadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses injetáveis — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha.


O Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal forma de manter o país livre da poliomielite. Por isso, as doses estão disponíveis durante todo ano nos postos de vacinação. Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.


Com informações do Portal Brasil 61.


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