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Ônibus da Ricco com restrição são recolhidos e frota reserva passa a circular em Rio Branco

Foto: Terminal central de Rio Branco I Whidy Melo/ac24horas
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Devido à determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) na última semana para a busca e apreensão de 16 ônibus da empresa Ricco Transportes que operam em Rio Branco, a empresa optou por recolher os veículos na garagem. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira, 12, pelo superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, durante entrevista à TV 5.



Com o recolhimento dos veículos, o superintendente informou que os ônibus reservas da empresa entraram em circulação e garantiu que, em breve, mais oito veículos devem chegar à capital para reforçar o transporte público. “Isso não quer dizer que vá colapsar o sistema, até porque os reservas já entraram em ação. Os ônibus que estão com essa restrição judicial estão todos recolhidos na garagem e, no lugar, entraram os ônibus reservas. Eu falei com o proprietário da empresa sobre essa preocupação e informaram que estão providenciando o envio de mais oito ônibus para cobrir o lugar desses reservas que estão em circulação. Ainda estão em negociação e poderá ser que não ocorra a retirada desses ônibus”, declarou Vilas Boas.

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Segundo a Justiça paulista, desde fevereiro, a empresa deixou de pagar as parcelas do financiamento dos veículos. De acordo com o processo, a empresa Ricco fez um empréstimo de mais de R$ 2,6 milhões e fez um acordo com a Rotran, outra empresa do mesmo grupo, que se comprometeu a pagar 54 parcelas do empréstimo utilizado para a compra dos ônibus. Porém, as parcelas estão em atraso desde fevereiro deste ano. Com isso, a 38ª Vara Cível da Comarca de São Paulo acatou o pedido de liminar apresentado pelo banco que fez o empréstimo e enviou carta precatória à Comarca de Rio Branco para o prosseguimento do processo.


Sobre o problema, o superintendente da RBTrans afirmou que a prefeitura não tem relação com a questão financeira entre a empresa e o banco. “É uma transação comercial da empresa com o banco e nós não temos nada a ver com isso. Nosso dever é cobrar da empresa que cumpra as ordens de serviço”, concluiu.


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