O Estado de Rondônia sofre com uma estiagem prolongada e o governo decidiu decretar situação de emergência ao mesmo tempo, em que adota várias medidas para reduzir os impactos da seca. O Decreto nº 29.252, de 4 de julho de 2024, assinado pelo governador de Rondônia, Marcos Rocha, regulamenta a declaração do estado de emergência. Em um primeiro momento, a medida tem vigência de 180 dias.
A medida se dá menos de um ano em que regiões de Rondônia viveram momentos difíceis. Em Espigão d’Oeste, onde o Rio Palmeiras secou completamente, sendo necessária a criação de uma força-tarefa do estado para garantir o fornecimento de água à população.
“Os efeitos da crise hídrica que assola o estado de Rondônia e são sentidos por todos são desdobramentos do fenômeno El Niño, que provoca secas severas nas regiões que atinge. A anomalia climática está sobre a região Norte do Brasil desde o ano passado, gerando inúmeros prejuízos socioeconômicos e afetando a qualidade de vida das pessoas”, diz o governo rondoniense, em nota.
Uma das medidas adotadas pelo governo de Rondônia para reduzir os impactos foi a instalação do Comitê de Crise Hídrica, o qual é composto por representantes de diversas pastas de governo que realizam monitoramento do estado, além de criarem outras medidas para reduzir os problemas que a falta d’água causa em todas as esferas sociais.
Uma dessas ações é o retorno de aulas online nas regiões mais críticas do estado caso a seca dificulte o atendimento presencial aos alunos. No campo, o governo, por meio das secretarias ligadas aos produtores, tem feito reuniões explicando a situação e apresentando medidas que possam mitigar os efeitos da estiagem severa nas propriedades.
Outra ação criada pelo governo do estado foi a abrangência das unidades de Defesa Civil nos municípios. Cabe ao órgão estar na linha de frente em casos pontuais, para colaborar com as estratégias criadas para enfrentar o problema.