O investimento federal na melhoria da infraestrutura de transportes do Acre é de R$ 341,1 milhões em 2024. O valor representa um aumento de 300% em relação a 2022, quando R$ 85,2 milhões foram aplicados nas rodovias e ferrovias acreanas. Em 2023, primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o investimento já havia saltado para R$ 276 milhões no estado. Os dados estão disponíveis no ComunicaBR, plataforma de transparência ativa do Governo Federal.
A retomada do investimento nas rodovias e ferrovias de todo o país teve o impacto fundamental do Novo PAC. No Acre, uma das principais obras de infraestrutura viária incluídas no programa é o prolongamento da ponte sobre o Rio Tarauacá, na BR-364, demanda histórica para a população do estado. A erosão é um problema antigo da ponte e que na época de chuvas se intensifica. A solução definitiva acontecerá com o prolongamento da ponte.
A recomposição do orçamento público em 2023 pelo Governo Federal também vai permitir a retomada da manutenção de 116 quilômetros da BR-364, única ligação terrestre entre a capital do Acre, Rio Branco, e a cidade de Cruzeiro do Sul. A população beneficiada é de 456.644 pessoas.
O Novo PAC viabilizou, ainda, uma série de outras obras nas vias federais no Acre, como o Contorno Rodoviário de Brasiléia, na BR-317; e a construção da ponte sobre o Rio Juruá com acesso a Rodrigues Alves (Lotes 01A e 01B), na BR-364.
O Governo Federal investirá R$ 24 bilhões na melhoria da infraestrutura de transportes do país em 2024. O valor representa aumento de 197,4% em relação aos R$ 8 bilhões investidos em 2022. A região Nordeste terá o maior aporte de recursos para rodovias e ferrovias neste ano, com R$ 6,19 bilhões; seguida pelo Sul, com R$ 4,59 bilhões; o Norte, com R$ 3,8 bilhões; o Centro-Oeste, com R$ 2,3 bilhões; e o Sudeste, com R$ 1,2 bilhão.
O Rio Grande do Sul é a unidade da Federação com o maior volume de investimentos na infraestrutura de transportes em 2024, com R$ 2,88 bilhões aplicados na melhoria das rodovias e ferrovias federais que cruzam o estado. Na sequência, aparecem Bahia (R$ 2,4 bilhões), Pará (R$ 1,4 bilhão), Santa Catarina (R$ 1,2 bilhão) e Maranhão (R$ 866 milhões).
O investimento federal nas estradas do país levou o Brasil a alcançar o melhor Índice de Condição da Manutenção (ICM) da malha rodoviária desde o estabelecimento da atual metodologia, em 2016, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Em maio de 2024, o ICM chegou a 70% de bom, contra 12% de ruim ou péssimo. O ICM é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo do ICM é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas), que representa 70% do valor final, e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem, sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.
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