O ÚNICO deputado do PSB, Adailton Cruz, com forte liderança na área da saúde, disse ontem ao BLOG que o ex-deputado Jenilson Leite (PSB) não terá o seu apoio, caso venha a ser candidato a prefeito de Rio Branco. “Não vou estar ao lado de uma candidatura do PSB, cujos dirigentes sempre me consideraram como persona non grata ao partido”, destacou Adailton hoje (5) ao BLOG DO CRICA.
Sobre a sua participação na eleição destacou que já conversou com os candidatos a prefeito, mas a conversa mais avançada que teve foi com o candidato a prefeito do MDB, Marcus Alexandre. “Mas quem vai decidir quem vou apoiar para a prefeitura de Rio Branco será o meu grupo, com o qual vou discutir o assunto”, enfatizou Adailton.
PROBLEMAS DO PSB
O EX-DEPUTADO Jenilson Leite (PSB) vai ter que superar obstáculos sérios se for candidato à PMRB. Um deles é que não será o segundo voto, como foi para o Senado. A eleição para a PMRB é no mano a mano. O seu partido não tem militância, parlamentares, e uma possui uma chapa de candidatos a vereadores sem grande potencial. Essa eleição, assim como pode lhe projetar, também, pode ser muito ruim para a sua imagem, caso não obtenha uma boa votação. O Jogo vai ser jogado.
NOME MAIS ASSIMILÁVEL
O NOME da Marfisa Galvão (PSD) era o mais assimilável entre os 10 partidos aliados, para ser a vice na chapa do candidato a prefeito, Marcus Alexandre (MDB), por ser mulher e não ser novata na política. Quando candidata a deputada federal teve 18 mil votos. E o PSD, seu partido, tem uma forte estrutura de campanha.
NOME EM EVIDÊNCIA
NÃO COMEÇOU a campanha para valer, mas pela estrutura que vai lhe cercar e por ter cumprido um mandato produtivo e independente na Câmara Municipal de Rio Branco, não é demais se prever que a vereadora Elzinha Mendonça (PP) é um dos nomes mais fortes na chapa do PP.
BAIXO CLERO
ATÉ o momento, ninguém da bancada de deputados federais do Acre teve uma atuação de destaque nacional, para conseguir furar o bolha do baixo clero da Câmara Federal. Todos orbitam no andar de baixo da Casa.
NADANDO NA GRANA
O GOVERNO liberou 1 milhão de reais de emendas para cada deputado estadual. Ainda tentaram dar o golpe de só liberar o valor apenas para a base do governo, mas o Gladson não embarcou na canoa furada.
NÃO EMBOLSA
PARA esclarecer, cada deputado não vai embolsar a quantia, mas terá que destinar para a execução de projetos no sistema público estadual. Mas, é uma ajuda para ampliar espaços políticos.
NOMES DEFINIDOS
OS DOIS partidos que estão polarizando a disputa pela prefeitura de Rio Branco, estão com os nomes de vices definidos: o PP escolheu Alysson Bestene; e, o MDB, Marfisa Galvão (PSD). Falta o Emerson Jarude (NOVO) escolher seu vice. E o Jenilson Lopes (PSB), se for candidato.
É DA DEMOCRACIA
VEJO como um ato normal e da democracia, o PSB lançar um candidato a prefeito de Rio Branco. Não estamos mais no bipartidarismo. E o eleitor é que vai se dizer se quer ou não na PMRB, o nome do PSB.
ARTE DO POSSÍVEL
A POLÍTICA é a arte de tornar possível o impossível. Se a eleição fosse hoje, a disputa pela PMRB estaria polarizada pela ordem entre os candidatos Marcus Alexandre (MDB) e Tião Bocalom (PL). O desafio para o candidato Emerson Jarude (NOVO) e o Jenilson Lopes (PSB), numa campanha de tiro curto, será conseguir quebrar essa polarização. Não é impossível, mas não será fácil desfazer o cenário.
CENÁRIOS FAVORÁVEIS
OS DOIS candidatos que estão polarizando a disputa pela PMRB, estão ancorados em cenários favoráveis. O prefeito Tião Bocalom (PL) disputa a eleição no comando da máquina municipal, com partidos grandes como aliados e com o apoio do governador. E o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB), numa aliança de 10 partidos, têm mostrado nas pesquisas ter votos consolidados. E, numa campanha majoritária, a estrutura partidária e as alianças têm um peso. Mas o peso maior, será sempre a favor de quem cair na graça do eleitorado. Quando o candidato cair na simpatia, o eleitor não quer nem saber do restante. É a chamada empatia.
VOTO ÚTIL
NUMA campanha política tem, também, o chamado “voto útil”. Quando um candidato a prefeito dá sinais nas pesquisas de que vai perder, o eleitor e os aliados costumam lhe abandonar.
DEUS NO CÉU, BOCALOM NA TERRA
NINGUÉM endeusa mais o prefeito Tião Bocalom do que seu fã de carteirinha, o empresário Marcelo Moura. Só falta dizer ser o Bocalom quem descobriu o Brasil. É o seu mais ferrenho cabo-eleitoral. Claro que não é pelos olhos verdes do Bocalom; já que ele não os têm. Mas, questão de gosto, ninguém discute. E não deve ser condenado pela escolha, cada um vota e trabalha para quem entender.
PAPAGAIO CORTADO
O SECRETÁRIO municipal de Saúde, Dr. Nogueira, está no cargo apenas como mera figura decorativa. Até o poder de fazer licitações, aderir a atas licitatórias, foi lhe podado por um decreto, transferindo esse poder para o Gabinete Civil. Tem menos força que a Rainha da Inglaterra, que não tem nenhuma. É um médico de renome, e nem precisaria sofrer a humilhação apenas por vaidade.
NÃO PODE SER POLÍTICA
EM recente entrevista a um Podcast, a vice-governadora Mailza Assis revelou ter dificuldades em ser mais expansiva e se disse tímida. Então, está no lugar errado de querer ser candidata a governadora em 2026. Político que não aparece na mídia, some do mapa.
TEM UM PROFESSOR
BASTARIA a vice-governadora Mailza Assis se mirar no que faz o governador Gladson Cameli (conversa até com calango), que usa a simpatia como ferramenta para projetar sua popularidade.
NA MESA PARA O DEBATE
JANAÍNA Terças, Irmão Milka. Delcimar Leite. Tainara Martins e Sargento Adônis, são os nomes na disputa para ser o vice na chapa do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP).
NUNCA AVANÇOU
O SISTEMA agrícola acreano nunca avançou, e fica orbitando na produção de cheiro-verde e chicória. O arroz, o feijão, só para citar estes, continuam sendo importados para abastecer o consumidor da capital e demais municípios. Vamos então parar de falar na produção e exportação de produtos para o Peru.
CONVERSA FIADA
QUANDO foi inaugurada, a Rodovia para o Pacífico, que liga Rio Branco ao Peru, foi vendida pelos governantes como a salvação da economia acreana. Uma balela. Nem para incentivar o turismo funcionou. Outra balela é vender agora que a estrada de Cruzeiro do Sul para Pucalpa vai ser a redenção econômica do Acre.
FORA DE FOCO
É BOM lembrar que não é interesse do MPF, do governo Lula e seus ministros do meio-ambiente, colocar em debate a ligação CZS-Pucalpa, quanto mais falar de obras na região.
FRASE MARCANTE
“O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo”. Nelson Mandela.
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