Responsável pela alocação de emenda de quase R$ 25 milhões para o obra do viaduto da Avenida Ceará, nas imediações da Associação Atlética do Branco do Brasil (AABB), em Rio Branco, o senador Marcio Bittar, do União Brasil, foi o entrevistado do Bar do Vaz desta quinta-feira, 7.
E o lançamento da obra, que promete ser uma das maiores da história do Acre e que ao ser conclusa levará o nome do pai do parlamentar, o falecido pecuarista Mamed Bittar, uma surpresa do prefeito Bocalom para Márcio, foi o ponto de partida da conversa.
Sobre o pai, que veio de Mato Grosso para o Acre nos anos 1980, Bittar disse que Mamed foi a maior referência da sua vida e que largou a escola, com 14 anos de idade, para trabalhar com ele na área rural. “Desde menino queria andar com ele, ir para a fazenda com ele”, afirma.
“Papai era um bom astral, um cara carismático, fez a terceira série, mas tinha uma escrita linda, uma letra muito bonita, matemática de cabeça, um homem de muito valor, nada sofisticado”, acrescenta.
É importante lembrar que a escolha de Mamed para batizar o viaduto não ocorre apenas por ser o pai do destinador da emenda, mas pela ligação da família Bittar com a região da Isaura Parente.
“Quando eu era criança, nós morávamos na Isaura Parente com a esquina da Antônio da Rocha Viana, e a saída para Sena Madureira, para a Fazenda Liberdade que ele tanto amava, era por ali”, lembra.
Sobre a promessa de trazer “um pouco mais” de recursos para o Acre na condição de relator-geral do Orçamento de 2021, o senador lembrou das instabilidades que ocorreram durante o processo, citando a versão do “Orçamento Secreto”, que ganhou a grande mídia.
“Chegou um momento em que a ministra Rosa Weber [do Supremo Tribunal Federal], no final de 2021, mandou parar a execução. Então, eu vivi muito essa gangorra, uma hora eu tinha conseguido quase R$ 1 bi para o nosso estado, na outra hora sumia”, explicou.
Bittar disse ainda que, em determinado momento, até mesmo o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, se colocou contra, mas que diante da situação incômoda, o ex-presidente Bolsonaro interviu favoravelmente. “Então hoje, tem mais de meio bilhão em execução no Acre de emenda minha”, completa.
Perguntado pelo jornalista Roberto Vaz se alguma vez ouviu o ex-presidente Bolsonaro falar em golpe, ele respondeu enfaticamente que não. E acrescentou que a maior parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) cometem fake news ao afirmar que houve tentativa de golpe.
“Quando você diz assim: nós precisamos combater as fake news, o problema é você perguntar quem é que vai julgar. Aí eu fiz um vídeo que diz assim: quem vai julgar é esse Supremo Tribunal Federal? Esse STF, não os 11 ministros, mas a maior parte deles, na minha opinião, eles cometem uma fake news quando dizem publicamente que houve uma tentativa de golpe”, afirma.
Ainda sobre Bolsonaro, o senador admitiu que se ele tivesse incentivado as pessoas a tomarem a vacina teria vencido a eleição. “Teria. Agora, por outro lado, ele que gastou com a vacina. Você pega aqui no caso do Acre, só no primeiro pacote de ajuda que nós aprovamos no Congresso Nacional, o estado foi beneficiado com quase R$ 1 bi”, argumentou.
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