A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, abordou temas cruciais para a pasta, criada em janeiro de 2023 no início do governo presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dentre eles, a 30ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 30, que será realizada em Belém em 2025, as atuais demandas dos povos indígenas brasileiros e as ações do ministério no combate a atividades ilegais em territórios na Amazônia.
Segundo a ministra, a COP 30 é aguardada com grande expectativa pela pasta. Guajajara enfatizou que o evento será uma oportunidade para reforçar a importância dos povos indígenas na discussão global sobre mudanças climáticas. “Queremos que essa seja a maior e melhor COP da história na participação de povos indígenas”, pontuou.
Uma das articulações organizadas pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI) para a COP 30 é a preparação para a diplomacia indígena. “Estamos organizando um processo de formação para que os indígenas tenham uma qualificação dos temas que serão debatidos e façam uma incidência direta com os negociadores do clima”, explicou.
Guajajara também ressaltou a importância dos territórios indígenas para o equilíbrio climático global.
A ministra mencionou que a expectativa de 5 mil indígenas participando da COP 30 em Belém inclui uma estimativa da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) no âmbito dos nove estados da Amazônia brasileira, mas também de outros povos indígenas do Brasil e de outras partes do mundo.