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Empresas do Asfalto Rio Branco ficam sem CAP e preço da pedra sobe em 40%

Foto: Whidy Melo/ac24horas
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Empresas que prestam serviço para a Prefeitura de Rio Branco no programa Asfalta Rio Branco estão com lentidão na recuperação de ruas da capital pela falta de Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) e pedras utilizadas na base do asfalto. A informação foi confirmada pelo secretário de Infraestrutura do Município, Cid Ferreira, e pelo presidente da Federação das Indústrias do Acre, José Adriano, diante de questionamentos do vereador opositor ao prefeito Tião Bocalom, Fábio Araújo, que disse nesta terça-feira (2) que os trabalhos do programa estão à “passos de tartaruga”.


De acordo com Cid Ferreira, todas as empresas que prestam serviço nas regionais estão aguardando a chegada de CAP, que sofreu atraso pela alta demanda, mas o produto deve ser entregue na capital nos próximos dias. “A própria EMURB está esperando chegar e o estoque, pela última notícia que tive, era de apenas duas toneladas”, afirmou o secretário.


José Adriano, presidente da FIEAC e proprietário de uma usina de asfalto, disse que as empresas continuam trabalhando dentro do planejamento e disse não ter conhecimento da falta de CAP, mas as pedras usadas na base do asfaltamento, que tem produção limitada, estão sendo fornecidas acima do valor normal e disponíveis no mercado em menor quantidade. “Toda a pedra que a gente usa no Asfalta Rio Branco vem de Rondônia, esse é um dos gargalos. Nós tivemos um aumento em torno de 40% e estamos fazendo um levantamento para fazer um questionamento para os fornecedores e tentando uma alternativa com um outro fornecedor, porque saiu de R$ 260 o metro cúbico, que foi o valor licitado, para R$ 410”, disse.

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O ac24horas também questionou Cid Ferreira e José Adriano sobre uma outra reclamação de Fábio Araújo, de que buracos cavados nas vias em recuperação são deixados abertos por semanas, antes da conclusão do serviço.


O secretário de Infraestrutura disse que não há nenhuma razão técnica para que os buracos fiquem abertos sem que sejam tapados em seguida, afirmando em seguida que já chamou a atenção das empresas para o problema. “Eu já chamei a atenção, disse que é pra abrir e fechar. Não tem que deixar buraco aberto. Lá no São Francisco, por exemplo, abriram buracos e depois o cara alegou que estava sem CAP para fechar, fui pra cima e já fiz reuniões com os fiscais para ficarem no pé”, falou.


Já José Adriano disse que todo tipo de trabalho iniciado, como a escavação de asfalto, bem como o seu preenchimento, acontecem a mando dos fiscais de obras, que são da prefeitura de Rio Branco.


“Isso depende de como a fiscalização distribui as obras das empresas. Muitas vezes as empresas vão a uma via, fazem algum tipo de recuperação e logo depois, de acordo com uma vistoria secundária, o fiscal determina o retorno. A necessidade de abrir um buraco e deixar ele pronto pra tapar no dia seguinte, ou depois, depende muito da demanda porque as usinas não conseguem operar com menos de 100 toneladas, então se a empresa tem uma demanda e não traz esse limite mínimo de operação da usina, eles tem que aguardar que a quantidade de material a ser usinado seja o necessário para a operação. Não tem massa pronta na prateleira, tudo depende do compromisso da utilização do volume usinado”, justificou o empresário.


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