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Psiquiatra defende internação involuntária de dependentes químicos

Foto: Whidy Melo/ac24horas

O médico e apresentador Fabrício Lemos entrevistou no Médico 24 Horas exibido nas redes sociais do ac24horas nesta segunda-feira (1), o médico psiquiatra Marcos Araripe. Durante sua participação no programa, Araripe defendeu a internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua e a instalação de ambulatórios psiquiátricos.


De acordo com o psiquiatra, a maioria da população de rua de Rio Branco tem transtornos mentais estimulados pelo abuso de substância química como cocaína e crack, e necessitam de internação involuntária. “Sou a favor da internação involuntária porque, sob o uso de substância, o paciente não tem condições de se autodeterminar, de saber o que é certo e errado pra ele, e nós podemos utilizar um modelo referência na América Latina, que é o hub de São Paulo”, opinou.


Quanto à instalação de um serviço de saúde dedicado ao atendimento ambulatorial, Araripe destacou que em alguns estados já há o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência com psiquiatra embarcado. “Se nós formos analisar, já passou da hora de termos ambulatórios especializados em atendimento psiquiátricos, em razão do grande número de pacientes que precisam de atendimento”, afirmou o psiquiatra.


Fabrício Lemos disse que diante da demanda da população acreana e o crescimento das doenças mentais, pode ser necessário que as instituições comecem a pensar em novas formas de serviço. “Eu acho que daqui a uns dias vamos precisar ter vários serviços de emergência psiquiátrica no Acre”, completou.


*É importante esclarecer a diferença entre internação compulsória e internação involuntária. A primeira é uma medida judicial, já a involuntária é um ato médico que incide sobre um paciente em um momento crítico e se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de outra pessoa.


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