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Bancários manifestam contra demissões em Rio Branco

FOTO: SÉRGIO VALE
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O diretor sindical do Sindicato dos Bancários e ex-deputado Neném Almeida reuniu trabalhadores para um protesto contra as demissões de funcionários nas agências bancárias do Acre. O protesto ocorreu na manhã desta quinta-feira (27), em frente ao Banco Bradesco, no centro da capital.


Segundo Almeida, a mobilização foi motivada pela demissão de três funcionários do Bradesco na última semana. “Hoje estamos aqui fechando o Bradesco e protestando porque o banco é o que mais lucra no país. É inadmissível que, na semana passada, eles tenham demitido três funcionários de uma única agência. Estão forçando a população a operar o banco através de celulares, demitindo as pessoas que ajudam os clientes”, afirmou.

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Dados nacionais mostram que, entre 2012 e 2022, a categoria bancária sofreu uma redução de 79,5 mil postos de trabalho (-16%). O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta também que, nos doze meses encerrados em abril de 2024, os bancos fecharam 3.325 postos de trabalho.


O sindicalista destacou que o banco visa apenas o lucro, enquanto as filas nas agências aumentam. “Para você ter uma ideia, o banco cresce 25% ao ano. A cada quatro anos, o banco cresce o equivalente a um novo banco. Quem paga por isso são os trabalhadores e a população, que fica com atendimento prejudicado. É por isso que você vê filas quilométricas, principalmente de idosos, na frente do Bradesco. Estamos reivindicando que o Bradesco pare de demitir funcionários injustamente. Na semana passada, fechamos o Itaú o dia todo, e estamos realizando ações em todo o país. Aqui no Acre, o sindicato sempre foi muito atuante e continuaremos assim”, explicou.


Almeida também avisou que, se houver mais demissões, haverá paralisação dos serviços bancários. “Hoje é só um sinal de protesto, por três horas. Após isso, vamos reabrir. Mas, se o banco continuar demitindo, vamos fechar por um dia. Se necessário, fecharemos por dois ou três dias, e, se precisar, faremos uma greve aqui no Acre e em todo o país contra qualquer banco que esteja demitindo”, concluiu.


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