Apenas pela quinta vez na história, a Venezuela está no mata-mata da Copa América. Ao enfrentar o México, pelo Grupo B, o suado triunfo por 1 a 0 colocou a Vinotinto na liderança da chave, com seis pontos. Por conta do saldo de gols, o Equador fica em segundo e os mexicanos em terceiro, ambos com três unidades. A Jamaica, eliminada, não tem nenhum ponto após duas rodadas.
Com as duas seleções buscando transições rápidas depois de roubadas de bola, os mexicanos eram mais equilibrados e precisos na troca de passes para chegar rapidamente na área adversária. Nesse sentido, a oportunidade mais clara de abrir a contagem surgiu quando Santi Giménez recebeu belo lançamento de Luis Chávez, mas bateu mascado e viu Rafael Romo fazer importante intervenção.
Pontualmente, a Vinotinto teve seus momentos onde conseguiu se desvencilhar da marcação para tentar ser insinuante no ataque. E foi em uma dessas escapadas que os sul-americanos também tiveram sua chance aguda quando Savarino colocou Salomón Rondón em condições de finalizar. O centroavante bateu cruzado e carimbou a trave esquerda do goleiro Julio González.
Bem diferente da primeira etapa, os venezuelanos se comportavam melhor na defesa e saíam com mais eficiência quando encaixavam os contra-ataques. A prova disso é que, em nove minutos, a representação da Conmebol assustou a meta de González duas vezes e ainda descolou uma penalidade. Jon Aramburu ganhou na disputa com Julián Quiñones, pelo lado direito, e foi derrubado dentro da área. Na batida, Rondón mostrou frieza e colocou bola de um lado enquanto o arqueiro caiu no canto oposto.
Logo após o placar ser aberto, o que se viu foi a Vinotinto se mobilizando para recuar suas linhas e atuar quase que exclusivamente no contra-ataque. Por sua vez, La Tri se atirou ao ataque e tentava circular a bola para abrir espaços na compacta zaga sul-americana.