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Filme acreano irá retratar história de menina com Síndrome de Tourrete

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Baseado no livro A Loucura do Orfanato, o cinema acreano aborda a história de Manuela, uma menina negra abandonada por sua mãe em um orfanato. Portadora de Síndrome de Tourrete, Manuela possui uma condição neurológica caracterizada por tiques involuntários e, por vezes, palavras incontroláveis.


O filme está em desenvolvimento com produção executiva de Júnior Souza e direção de Moisés Souza. Trata-se de um projeto cultural financiado por meio da Lei Paulo Gustavo, com o apoio da Fundação Elias Mansour (FEM) e Governo do Estado do Acre.

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O enredo não só explora as lutas pessoais de Manuela com sua condição, mas também o cenário do abandono materno no orfanato, o preconceito racial, a forma como ela navega pelas complexidades da adolescência, amizades e autodescoberta. A abordagem cuidadosa do diretor e roteirista em uma menina negra com Síndrome de Tourrete ressoa não apenas pela atuação marcante da protagonista, mas também pela maneira como a história é contada.


Manuela não é retratada como uma caricatura de suas condições, mas como uma criança cheia de sonhos, desafios e uma profunda humanidade. A narrativa se desdobra através de momentos de drama, introspecção e momentos emocionantes, todos eles tecidos habilmente para oferecer uma visão autêntica da vida de uma criança abandonada com uma condição neurológica.


Além de seu valor como obra cinematográfica, “Abandonada no Orfanato” contribui significativamente para discussões mais amplas sobre representação, inclusão e diversidade no cinema acreano. Ao colocar uma criança negra no centro da história e explorar sua jornada pessoal com empatia e nuance, o filme desafia preconceitos e oferece uma visão poderosa sobre a inclusão e aceitação.


A obra não é apenas sobre uma condição médica. Mas uma celebração da resiliência humana e da diversidade de experiências. Ao retratar a história do sofrimento infantil da personagem negra abandonada com uma doença, o cinema contribui com um papel ampliador da compreensão de mundo do telespectador. Assim, abre caminhos mais largos para a inclusão, empatia e aceitação social das pessoas com deficiência e combate ao racismo.


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