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Na Aleac, sindicato cobra recomposição e secretário diz que não tem dinheiro

FOTO: SÉRGIO VALE
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A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Acre foi palco nesta terça-feira, 25, de um debate entre deputados, Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac) e o secretário de educação, Aberson Carvalho. A parte central da conversa é a recomposição salarial e a restruturação da tabela do PCCR que teria sido retirada dos trabalhadores em 2022.


A equipe do Sinteac apresentou números destacando que é possível o governo conceder o reajuste aos servidores da educação, mas os dados apresentados são diferentes dos expostos por Aberson Carvalho, que alega que os números não batem.

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“O governo alega que nao tem condiçòes de atender o piso e o retorno dos 10%. Estamos desde janeiro tentando avançar, o secretário alega que precisa da informação da consolidação do recurso do mês tal. Mês após mês foi passando O secretário ta jogando duro com a mídia, dizendo que não tem dinheiro”, disse a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento.


Já Aberson colocou na mesa que a folha da em educação em 2024 é de R$ 1,4 bilhão e a tendência é que esse valor chegue a R$ 1,5 bilhão em 2025. “O Estado do Acre paga mais que 80% do MDE pago com salários. O recomendando com a lei, o Fundeb é 70%. Isso vai variar conforme a arrecadação”, enfatiza. O gestor prega cautela sobre projeções e que aguarda mudanças que podem ocorrer no âmbito do governo federal e que poderá afetar as receitas dos Estados.


Por outro lado, Rosana acha um absurdo a Secretaria pagar, em 2023, R$ 80 milhões com terceirizados e ter a previsão de gasto em 2024 para o mesmo setor de R$ 150 milhões. Já o gestor da educação destacou os trabalhos de custo para manutenção dos serviços de educação, como reformas, e construção de escolas em todo o Acre. “Vamos trocar a frota de veículos, a nossa frota está ficando velha. Precisamos olhar isso, não só na parte da valorização profissional, mas a base de funcionamento da educação”, defende o secretário, destacando a preocupação com a Lei de Responsabilidade Fiscal.


O secretário se compromete a conceder um reajuste de 3% em três parcelas, mas enfatiza que aguarda a consolidação dos valores do repasse.


Representante do sindicato da educação, o professor Sérgio Roberto, rebate o secretário e enfatiza que os dados disponibilizados são diferentes, porém próximos. “Nós estamos trabalhando com dados reais e oficiais. Eu defendo que sejam feitas novas contas. Porque não aumentar em 1,5% a partir de outubro com a flexibilização de ambas as partes”, disse.


FOTO: SÉRGIO VALE

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), defendeu durante o debate que Assembleia é uma casa do diálogo e que essa possa ser a reunião mais importante, ao confrontar dados de forma pública. “Existe um espaço financeiro onde a gente possa avançar. Isso existe. A gente poderia ficar arengando os números, mas no conteúdo geral os números estão batendo”, defendeu o parlamentar, destacando que tem trabalhadores que perdem mais de 30% dos ganhos.


Rosana finalizou a reunião afirmando que o governo tem dinheiro e que a categoria aceitaria o acordo parcela em pelo menos duas vezes.


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