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Docentes da Ufac mantêm greve mesmo com decisão nacional pelo fim do movimento

Foto de Whidy Melo/ac24horas
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Mesmo com os professores das universidades federais decidindo no domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país, o Comando Local de Greve Docente da Universidade Federal do Acre (Ufac) opta pela manutenção da greve, deliberada na última semana em assembleia-geral.


Raquel Ishii, representante do Comando Local de Greve Docente, disse nesta segunda-feira (24) que as decisões sobre os rumos da greve são tomadas em assembleia. Contudo, ela ressaltou que, nacionalmente, a maioria decidiu pelo encerramento da greve e orientou uma saída unificada até o dia 3 de julho. “Os docentes da Ufac têm, portanto, até essa data para deliberar sobre a questão. A nossa última assembleia deliberou pela manutenção da greve nacional e local, por entender que ainda há espaço para disputa pelo orçamento público, mas principalmente porque os termos de compromisso resultantes de nossas discussões da pauta local ainda não foram assinados pela Administração Superior”, explicou.


Raquel ainda alegou que falta a assinatura de um termo de compromisso da reitoria. “Um dos termos de compromisso que a reitoria ainda não assinou trata do colégio de aplicação.”

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Os professores da Ufac devem realizar duas assembleias para avaliar e deliberar a decisão local, sendo uma amanhã, terça-feira (25), e outra na quinta-feira (27).


Decisão nacional

A nível nacional, os professores federais decidiram neste domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país. A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram a maioria dos votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início deste mês. As paralisações deverão ser completamente finalizadas até o próximo dia 3 de julho, de acordo com a entidade.


A proposta acatada pelos professores federais prevê reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional. O acordo proposto pelo governo ainda prevê a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores.


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