O Brasil começou a Copa América com um empate sem gols diante da Costa Rica. O placar de 0 a 0 foi em Los Angeles, nesta segunda-feira (24), pela primeira rodada do Grupo D.
O tropeço brasileiro deixa brasileiros e costarriquenhos dividindo a segunda posição do grupo, com um ponto cada. A Colômbia é líder do grupo,
A seleção de Dorival Júnior teve trabalho diante de um time que se propôs a defender, apenas. Mas o Brasil também pecou nas finalizações.
O campo de dimensões reduzidas, a tônica desta Copa América, pesou contra o Brasil.
Mas não só por isso: apesar do jogo intenso, o time não conseguiu aproveitar as chances que nasceram a muito custo.
Neymar foi ao jogo e viu tudo da arquibancada. Apareceu no mega telão do estádio e tudo. O sofrimento pelas chances perdidas estava nítido.
O Brasil volta a campo na sexta-feira (28), contra o Paraguai, em Las Vegas, Nevada, às 22h (de Brasília).
Já a Costa Rica pega a Colômbia, também na sexta, mas às 19h (de Brasília), em Glendale, no Arizona.
Jogo apertado e gol anulado
O enredo do jogo foi o esperado. Uma Costa Rica muito fechada, retraída, usando a linha de cinco na defesa para dificultar as jogadas brasileiras.
As dimensões reduzidas do campo mais uma vez fizeram a diferença. Os espaços ficaram muito reduzidos, ainda mais pela estratégia adversária.
O Brasil, então, tentou trabalhar como se fosse futsal. Passes curtos, tabelas e jogo rápido. Rodrygo até teve a primeira boa chance. Mas estava complicado.
Quando perdia a bola, trabalhou muito bem na recuperação da posse. João Gomes foi importante nisso.
As oportunidades mais claras — talvez o plural aqui seja indevido — saíram quando o time atraiu a Costa Rica e achou espaço para encaixar passes longos em velocidade. Pena para o Brasil que Raphinha perdeu ao tentar fatiar a bola e encobrir o goleiro Sequeira.
A bola aérea também parecia uma alternativa viável para o Brasil. E até chegou a sair um gol, com Marquinhos, mas foi anulado. O VAR demorou um pouco (cerca de quatro minutos), mas flagrou o impedimento do zagueiro, após desvio de cabeça/ombro de Rodrygo, aos 32 minutos do primeiro tempo.
Tenta, tenta e nada
O segundo tempo foi muito parecido em relação ao primeiro. A Costa Rica não queria nada de jogo ofensivo.
O Brasil continuou tentando, e Dorival mexeu relativamente tarde, já aos 26 minutos — Endrick e Savinho entraram, enquanto Vini Jr — ele mesmo — e Raphinha saíram.
Até ali, o que valeu a pena foi a tentativa de Paquetá de fora da área. Contrariando a estratégia de trocar passes até dentro do gol, ele arriscou de fora da área, mas a bola explodiu na trave.
Com Endrick em campo, a tentativa era ter mais presença de área, alguém que incomodasse os zagueiros da Costa Rica.
Com Vini, eles conseguiram neutralizar especialmente o movimento de trazer a bola da ponta para o meio.
Não só pelo chute na trave, Paquetá apareceu mais no jogo. Savinho também deu um gás quando entrou na direita e criou uma jogada que foi o último esforço do Brasil. Mas Bruno Guimarães mandou por cima.
A estratégia de obstrução do lado costarriquenho prevaleceu. Mas o Brasil “ajudou” porque a pontaria não estava boa.
Outros lances importantes
Bola rápida. Raphinha foi acionado em velocidade aos seis minutos de jogo, ganhou na corrida, mas o campo ficou curto. Sem ângulo, foi abafado pelo goleiro Sequeira.
Futsal! A primeira chance mais clara do Brasil foi depois de uma troca de passes na entrada da área entre Paquetá e Rodrygo. O atacante conseguiu escapar, bateu rasteiro e a bola passou ao lado da trave, aos 11 minutos.
Não encobriu! Raphinha recebe mais uma vez de cara, tenta fatiar a bola, mas não conseguiu encobrir Sequeira, mesmo cara a cara com o goleiro, aos 24 minutos da etapa inicial.
Na trave! Aos 17 minutos do segundo tempo, enfim uma finalização boa de fora da área, com Lucas Paquetá. A bola explodiu na trave esquerda de Sequeira. Um pecado!
Quase gol contra! Aos 26 minutos do segundo tempo, quase que a Costa Rica faz um gol contra, em uma cabeçada para trás de Quirós. Sequeira salvou
Pancada de Arana! Jogadaça de Paquetá na ponta direita. Ele deixa a marcação na saudade, passa para trás e a bola fica apetitosa para Arana. O chute de primeira vem com pressão, mas Sequeira defende.
Ficha técnica
Brasil 0 x 0 Costa Rica
Copa América 2024 – 1ª rodada – Grupo D
Local: SoFi Stadium, em Los Angeles (EUA)
Data/Hora: 24/6/2024, às 22h (de Brasília)
Árbitro: Cesar Ramos (MEX)
Assistentes: Alberto Morin e Marco Antônio Bisguerra (MEX)
VAR: Guillermo Pacheco (MEX)
Cartões amarelos: Eder Militão (BRA); Calvo, Ugalde (CRC)
Gols:
Brasil: Alisson, Danilo, Eder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, João Gomes (Martinelli) e Lucas Paquetá; Raphinha (Savinho), Rodrygo e Vini Jr (Savinho). Técnico: Dorival Júnior.
Costa Rica: Sequeira, Mitchell, Vargas, Francisco Calvo, Quirós e Galo; Aguilera (Taylor), Lassiter (Mora) e Brenes (Bran); Zamora (Joel Campbell) e Ugalde (Madrigal). Técnico: Gustavo Alfaro.
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