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No Acre, homicídio de mulheres aumentou 43,8% em 10 anos, diz Atlas de Violência

Foto: Maria José Silva dos Santos e Maria José Dória Maciel foram algumas das vítimas de feminicídio em 2019 no Acre I G1/Reprodução
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Informações do Atlas da Violência 2024, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) divulgado nesta terça-feira (18), mostram que o Acre foi o terceiro estado do Brasil que mais conseguiu reduzir o número de homicídio de mulheres entre 2021 e 2022, mas aumentou em 43,8% entre 2012 e 2022.


De acordo com o estudo, em avaliação à taxa entre 2021 e 2022, a média nacional não sofreu variação, mas a análise subnacional revela um cenários mais heterogêneo. Treze das 27 Unidades da Federação reduziram suas taxas de homicídios femininos, sendo que a diminuição mais significativa ocorreu no estado do Tocantins (-24,5%), seguido pelo Distrito Federal (-24,1%) e Acre (-20,3%).

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Na direção oposta, 12 UFs registraram aumento nos homicídios de mulheres em 2022 em comparação com o ano anterior, sendo que as variações mais expressivas foram observadas nos estados de Roraima (52,9%), Mato Grosso (31,9%) e Paraná (20,6%). Em dois estados, Goiás e Santa Catarina, as taxas permaneceram estáveis, acompanhando a tendência nacional.


Uma tabela elaborada com dados do Sistema Informações sobre Mortalidade – SIM, detalha o número de homicídios registrados contra mulheres. Entre 2012 e 2022, a variação foi de 43,8% com um aumento de casos a partir de 2016.


Por meio de informação da assessoria da Secretaria de Estado da Mulher do Acre, fomos alertados que as estatísticas apresentadas são referentes a homicídio de mulheres, e não de feminicídio – como o texto informava. Homicídio é o ato de matar uma pessoa, independentemente de seu gênero; já o feminicídio é cometido exclusivamente pelo fato de a vítima ser mulher. O erro foi corrigido às 13:04h, e por ele pedimos desculpas.



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