Justiça manda polícia apreender carros e bloquear R$ 1 mi de empresas no Acre

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Whidy Melo

A 3⁠ª Vara Criminal de Rio Branco autorizou nesta sexta-feira, 14, uma operação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Civil de busca, apreensão e bloqueio de mais de R$ 1 milhão em contas bancárias de empresários e empresas investigadas pela prática de fraude fiscal e lavagem de dinheiro no Acre. O ac24horas apurou a ação de hoje já é a segunda fase da operação que em março teve acesso a informações de celulares dos investigados.


Com o apoio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), que é composto pelo Ministério Público (MPAC), Procuradoria do Estado (PGE) e Secretaria da Fazenda (Sefaz/AC), a ação resultou na apreensão de dois veículos, além do sequestro de bens imóveis.


O grupo composto pelos empresários Normando Bino dos Santos, Luciana Maria Avelino de Menezes, Thais Gonçalves Fonseca, Walter dos Santos Targino, Victor dos Santos Targino, Felipe Gonçalves Fonseca e Clarissa Santos da Costa foram alvos das operações e são acusados de causar prejuízo de mais de R$ 1 milhão pelo não pagamento de impostos.


A operação foi focada em uma empresa Terra Mate, localizado no bairro 15, responsável pela venda e distribuição de Erva Mate no Estado e faz parte de uma investigação contínua que visa desmantelar esquemas de sonegação fiscal e outros crimes financeiros. Segundo a autoridade policial, o cumprimento do mandado de sequestro foi uma medida necessária para assegurar o ressarcimento dos prejuízos causados ao erário Estadual.


O delegado Igor Brito, responsável pela DEFAZ, destacou a importância da colaboração entre as diversas instituições envolvidas. “Essa ação conjunta entre a Polícia Civil, o Ministério Público do Estado do Acre, a Procuradoria do Estado e a Sefaz/AC demonstra a força e a eficiência do trabalho integrado no combate à prática criminosa no Acre. Estamos comprometidos em garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados e que o prejuízo aos cofres públicos sejam mitigados”, afirmou Brito.


A investigação teve início após a identificação de inconsistências nos registros financeiros da empresa investigada Terra Mate, levantando suspeitas de fraude fiscal e lavagem de dinheiro. Com a continuidade das investigações, a DEFAZ espera identificar outros envolvidos e desmantelar completamente a rede criminosa.


As empresas alvos da operação são F.G Fonseca, N.B Santos, Thais G Fonseca, W S Targino Eireli, W Santos Targino, N B Santos Eireli, Felipe Gonçalves Fonseca, , Victor dos Santos Targino, que foram abertas, segundo a investigação, para comercialização de produtos fornecidos pela empresa Terra Mate Industria e Comércio LTDA, de Cascavel, no Estado Paraná.


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