O Governo do Acre já avalia que os efeitos do fenômeno El Niño devem perdurar além da sua ocorrência, com um período de seca prolongado após junho. Com isso, a incidência de chuvas na Região Norte está abaixo do esperado para o período.
A grande cheia que ocorreu neste ano no Acre não anula o quadro de seca hidrológica que ocorre na região, afetando as Bacias Amazônicas, e microbacias na região, sendo elas o Rio Acre, Rio Juruá, Rio Purus, Rio Iaco e Rio Envira. Ainda de acordo com o que foi mapeado pelo Cigma, as chuvas que ocorreram nos últimos dias na região se mostraram abaixo do esperado para o mês de maio.
O governo do Estado, a exemplo do trabalho que foi realizado no ano passado pelo Comitê de Crise, está reunindo esforços com todas as instituições para minimizar os impactos da cheia na região. “Visto o prognóstico de seca, há necessidade do processo de sensibilização e atuação eficiente na implementação das políticas públicas que possam mitigar os impactos da seca no estado”, acrescentou a secretária, Julie Messias.
São parceiros no monitoramento do governo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
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