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Brasil empata com os EUA e nem amuleto Endrick salva antes da Copa América

Observado por Endrick, Andreas Pereira tenta desarmar Pepi durante EUA x Brasil Imagem: Rich Storry/Getty Images
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A seleção brasileira empatou com os Estados Unidos, em 1 a 1, no último amistoso antes da Copa América, nesta quarta-feira (12), no Camping World Stadium, em Orlando (EUA).


O gol brasileiro foi marcado por Rodrygo, mas Pulisic igualou o placar para os donos da casa, ainda no primeiro tempo.

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Endrick entrou na etapa final, mas não teve gol dele, ao contrário das últimas três partidas com Dorival.


De todo modo, Dorival chega invicto à Copa América: foram quatro jogos, com duas vitórias e dois empates.


Mas a seleção ainda precisa resolver questões, tanto ofensivas quanto defensivas. E o campo com dimensões menores complica algumas coisas.


O Brasil agora se prepara para a estreia na Copa América, em 24 de junho, contra a Costa Rica, às 22h (de Brasília), em Los Angeles.


Começo intenso


Os americanos começaram melhor. O cartão de visitas foi um chute venenoso de Musah, que explodiu no travessão, voltou nas costas de Alisson e quase entrou.


O goleiro, inclusive, foi uma “surpresa” na escalação, porque imaginava-se durante a semana que Dorival daria nova chance a Bento, que não jogou contra o México.


O Brasil desde o início deu espaço na marcação na frente da área. João Gomes, especialmente, não fez um jogo bom e saiu ainda no intervalo.


O Rayo aparece


Mas aos poucos a seleção foi se acertando e criando oportunidades. Vini Jr. pelo menos duas chances claras.


Detalhe para o posicionamento: Raphinha ficou bem aberto pela direita e voltava muito para ajudar na marcação. Mas Vini e Rodrygo se alternaram como ponta mais aberto pela esquerda. Por vezes, o candidato a melhor do mundo foi o cara mais centralizado.


O gol brasileiro saiu até relativamente cedo, aos 16 minutos. Rodrygo recebeu na área e bateu de canhota. O Brasil teve seus melhores momentos, como esse, quando pressionou a saída de bola americana.


Defensável, Alisson

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Mas a vantagem brasileira durou 14 minutos. Uma falta em Pulisic no limite da área gerou a cobrança rasteira e certeira. A bola era defensável. Alisson levou o gol no canto em que estava, por mais próximo que tenha sido o chute.


Depois que tomou o gol, o Brasil não voltou a produzir ofensivamente no mesmo nível até o término do primeiro tempo. A primeira substituição não foi a entrada de Endrick. O meio-campo estava em más condições, tanto que Douglas Luiz de cara entrou no lugar de João Gomes.


Decisão inusitada do VAR


Veio, então, o lance mais inusitado em relação à arbitragem. O árbitro marcou inicialmente uma falta de Richards em Rodrygo e deu amarelo.


O VAR chamou para revisão, para possível vermelho. Mas à beira do campo, a decisão do árbitro foi discordar tanto do árbitro de vídeo que anulou a falta e o amarelo.


Endrick em ação e nova formação


Dorival fez mexidas consistentes aos 20 minutos do segundo tempo. O esquema virou um 4-2-4: Savinho, Rodrygo, Endrick e Vini Jr. na frente. O meio-campo virou Douglas Luiz e Andreas Pereira. Endrick deu duas finalizações em menos de cinco minutos em ação.


Time para frente? Sim, mas teve um susto, dois minutos depois. Alisson fez uma defesaça cara a cara com Pulisic. De certa forma, se redimiu da cobrança de falta que passou por ele.


Com o time mais postado à frente, o desafio do Brasil foi achar espaço. O campo em dimesões menores em relação padrão Fifa ajuda na pressão, mas complica na construção.


A formação ofensiva ainda variou mais uma vez quando Martinelli entrou no lugar de Rodrygo. O Brasil teve mais presença na frente, deu alguns espaços atrás, mas o jogo terminou mesmo no empate.


Ficha técnica


Estados Unidos 1 x 1 Brasil


Local: Camping World Stadium, em Orlando (EUA)
Data/Hora: 12/6/2024, às 20h (de Brasília)
Árbitro: Said Martinez (HON)
Assistentes: Walter Lopez e Christian Ramirez (HON)
Cartões amarelos: João Gomes (BRA)
Gols: Rodrygo, aos 16’/1ºT (0-1); Pulisic, aos 29’/1ºT (1-1)


Estados Unidos: Turner, Scally (Moore), Chris Richards, Ream e Antonee Robinson; Musah (Adams), McKennie e Reyna (Johnny); Pulisic, Weah (Aaronson) e Pepi (Balogun). Técnico: Gregg Berhalter


Brasil: Alisson, Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; Bruno Guimarães (Endrick), João Gomes (Douglas Luiz) e Paquetá (Andreas); Raphinha (Savinho), Rodrygo e Vini Jr. Técnico: Dorival Júnior.


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