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Zequinha Lima dá largada na campanha pela reeleição

Foto: prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP) I Whidy Melo/ac24horas

ANCORADO em uma aliança em que estarão o governador Gladson Cameli, deputados federais e estaduais, senadores, oito partidos aliados e noventa candidatos a vereador, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima dá a largada nesta sexta-feira (7) na sede da AABB, em um ato público, do lançamento da sua pré-campanha em busca de um novo mandato. Zequinha tem um desafio pela frente: se recuperar nas pesquisas com uma campanha massiva nos bairros junto com os seus aliados, para chegar na ponta do eleitorado, todos os projetos executados até aqui pela sua administração. A eleição para a prefeitura de Cruzeiro do Sul deve ser uma das mais disputadas, por estar em jogo o comando político do segundo maior colégio eleitoral do Acre. O que terá projeção no pleito de 2026, quando estará em disputa o governo estadual.


FALTA EMPATIA NOS GROTÕES


NÃO está em debate nesse comentário a honorabilidade da vice-governadora Mailza Assis. Longe disso. Mas a sua falta de empatia com o eleitorado, que salta aos olhos em suas entrevistas. A Mailza tem que entender ainda que uma eleição ao governo está bem além dos muros do seu partido. Precisa de aliança e novos aliados. E passar mais confiança ao eleitor dos grotões durante suas entrevistas. Disputar uma eleição para o governo centrada apenas em um nicho do chamado eleitorado evangélico, é temerário. A eleição para o governo não pode ficar dentro dos muros de um partido ou de uma religião.


CONVERSA SEM NOMES


UM cardeal de um partido ligou para uma candidata a vereadora e pediu que marcasse uma reunião com os candidatos da Federação que integra, para dar uma “palestra motivacional”. Ouviu a seguinte resposta: “Posso marcar, mas desde que junto com a palestra venha dinheiro para a campanha”. Moral da história: conversa não decide eleição.


VALE COM UM DADO


É MUITO cedo para se fazer qualquer prognóstico sobre quem tem mais chance de ganhar o governo do estado em 2026. Mas pode se tirar um indicativo, pelo que viu até aqui nas amostragens dos institutos: a candidatura ao governo do senador Alan Rick (UB) é altamente competitiva. É até justificável: é o político que melhor alia seu mandato na comunicação com o eleitorado. Como dizia o Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”.


CONTINUA POLARIZADA


EM Tarauacá, a disputa pela prefeitura continua polarizada entre os candidatos Rodrigo Damasceno (PP) e a prefeita Néia (PDT). Os demais candidatos não conseguiram até aqui quebrar essa polarização. Mas, nada impede que outro candidato modifique na campanha, este cenário de momento.


A SUA PRAIA


A deputada Michelle Melo (PDT) voltou à sua praia original (de onde não deveria ter saído para ser líder do governo), que é ter um mandato livre, na Assembleia Legislativa. Essa vestimenta lhe caiu bem melhor.


DOIS PONTOS


PELO que tenho acompanhado em conversas com lideranças políticas de Feijó, a simpatia registrada até o momento pela candidatura a prefeito do Delegado de Polícia, Railson Ferreira (REPUBLICANOS), se prende mais a um fato: o eleitor cansou de ver na prefeitura a alternância dos velhos caciques do município.


CAMINHO CERTO


MESMO que os seus candidatos a prefeito não estejam entre os favoritos na eleição deste ano, o PT trilha o caminho certo de buscar ter um maior número possível de candidatos a prefeito. A má fase na política se supera indo para a disputa. Ganhar ou perder faz parte do jogo eleitoral.


CINCO PREFEITURAS


NAS CONTAS do MDB estão eleger cinco prefeitos, na eleição deste ano; entre elas ganhar nos dois maiores colégios eleitorais: Cruzeiro do Sul e Rio Branco.


FALTOU COMBINAR


OS dirigentes do PP justificam ter se humilhado para conseguir indicar o vice do prefeito Tião Bocalom, a um cenário de previsão esotérica: o Bocalom ganhar a eleição, sair para disputar o Senado, e o Alysson Bestene (PP) assumir por dois anos a prefeitura de Rio Branco. Esqueceram do detalhe mais importante: combinar com o eleitorado. Eleição não se ganha em ilações, mas nas urnas. É temerário dizer quem ganhou ou perdeu a eleição para a PMRB, antes de começar a campanha.


COMO CAMALEÃO


NO CENÁRIO de uma vitória do prefeito Tião Bocalom, ninguém se admire se o senador Márcio Bittar (UB) aparecer em 2026, como candidato a governador e não a senador, como tem dito. O Bittar é como o camaleão. Muda de cor para confundir o adversário.


ESTOURO DA MANADA


EM toda eleição, quando chega nos últimos 15 dias da campanha e o candidato a vereador vê que a candidatura adversária vai ganhar, ele muda de barco, por dois motivos: a perspectiva do poder e querer salvar a própria pele. Na política, a lealdade é uma mercadoria cada vez mais rara.


NÃO ABRE MÃO


A VICE-GOVERNADORA Mailza Assis (PP) só tem uma meta para 2026: confirmada a saída do governador Gladson para disputar o Senado, ela será candidata a governadora. Se vai ganhar, isso é lá com o eleitor. Já fez manifestação pública a esse respeito.


PESQUISAS PARA O CONSUMO


O QUE os partidos têm feito até o momento são pesquisas para o consumo interno dos candidatos a prefeito, mas não registram na justiça eleitoral, o que impede a publicação. A mais recente não apresenta mudanças na capital, mas novidades para o Senado. Não posso ir além.


SINAL DE TEMPESTADES


OS grandes navegadores sempre viam na calmaria nos mares, sinal de tempestade. A calmaria na eleição para prefeito de Sena Madureira não vai ficar nesse marasmo , mas será disputada em meio a uma tempestade de caneladas entre os grupos do prefeito Mazinho Serafim (PODEMOS) e do deputado federal Gérlen Diniz (PP). Vamos ter matérias interessantes.


MELHOR DEIXAR FECHADO


CHEGA a informação que o subsecretário Ney Amorim quer inaugurar as obras no estádio Arena da Floresta, com um grande campeonato de peladas. Se for verdade, melhor seria deixar o estádio no abandono em que se encontrava. O local foi construído para sediar os grandes embates entre times do futebol profissional e intercâmbio com times de fora. Não para palco de peladas.


NÃO VOTA EM VICE


QUEM for votar no Marcus Alexandre (MDB) vai votar pelo seu potencial ou por simpatia, ninguém vota no vice. A única coisa que o vice pode fazer numa chapa, é puxar o candidato para baixo, quando é impopular. Por isso, a despreocupação do MDB em anunciar o seu vice.


CHAPA SEM DEPUTADOS


O PSD trabalha a ideia de montar uma chapa em 2026 para a deputado estadual, sem um nome com mandato. Considera ser difícil fazer uma chapa com seus dois deputados: Eduardo Ribeiro e Pablo Bregense.


FORA DA ELEIÇÃO


FALANDO no PSD, a vice-prefeita Marfisa Galvão (PSD) está fora da eleição de vereador. A sua entrada na chapa causaria uma debandada de candidatos. O PSD sentiu isso.


FRASE MARCANTE


“Não existiria o deserto sem o grão de areia.” Ditado árabe.


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