Investigada desde 2020 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a seita religiosa conhecida pelo nome Comunidade de São Lucas é alvo de mais uma ação. O MPT entrou com pedido de indenização, no valor de R$ 5 milhões, contra nove líderes do grupo por danos morais coletivos. A organização atua nos municípios de Baião e Tucuruí, no Pará, e é acusada de diversas violações de direitos humanos, incluindo trabalho análogo ao escravo e tortura.
O órgão entrou com duas ações: o pedido de indenização e o de regularização de conduta da liderança, que mantém membros da comunidade em situação de trabalho análoga à escravidão.
No ano de 2022, cerca de 50 vítimas foram resgatadas. À época, o Ministério Público Federal (MPF), à frente da esfera criminal do caso, informou que o órgão denunciou cinco pessoas ligadas à Comunidade São Lucas pelos crimes de submissão a trabalho escravo e tortura, tendo como agravante o fato de terem sido cometidos contra crianças ou adolescentes e a formação de associação criminosa para o cometimento da prática.
Apesar dos processos na Justiça, a Comunidade São Lucas ainda continua funcionando.
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