Governo Federal deu início, no último sábado (1°), ao processo de desintrusão na Terra Indígena (TI) Karipuna. Localizado nos municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, no estado de Rondônia, o território tem cerca de 153 mil hectares. A operação conta com 210 servidores de 20 órgãos federais envolvidos, entre eles a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que acompanha e orienta a ação para qualificar o atendimento aos indígenas da região.
A desintrusão, como o nome sugere, é a retirada de intrusos — pessoas que não pertencem à população indígena do território — em especial garimpeiros e madeireiros ilegais. O objetivo é garantir o direito dos povos indígenas à terra para preservar sua organização social, costumes, língua, crenças e tradições. No caso da TI Karipuna, a desintrusão também é essencial para a sobrevivência da etnia Karipuna, que passou por um grave processo de dizimação. Atualmente, seus integrantes representam um dos menores povos indígenas do país. São cerca de 40 indígenas que ainda correm risco de extermínio.
A operação potencializa ainda a repressão de crimes na região, coibe a exploração ilegal de madeira, a erradicação do trabalho análogo à escravidão, fomenta a preservação do meio ambiente, promove a sustentabilidade, a integridade, a cultura e assegura a vida dos Karipuna.
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