Saúde defende permanência da vacina contra covid 19 em calendário de vacinação

Published by
Agência Gov
[elementor-template id="1541731"]

O Ministério da Saúde e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) enviaram à Câmara dos Deputados um manifesto contrário ao Projeto de Decreto Legislativo (PDL) n° 486/2023. O projeto pretende suspender nota técnica que incorporou vacinas da covid-19 ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a cinco anos de idade.


A manifestação da pasta, enviada na última sexta-feira (31/3), cita a Lei n.º 6.259/1975, que determina que “cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que definirá as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório”. Também reforça que a inclusão da vacina de covid-19 no calendário foi realizada com base em evidências científicas internacionais, além de dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no Brasil.


A decisão foi apoiada pela CTAI, instância consultiva que é composta por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

Anúncios


A imunização de crianças nessa faixa etária conta com aprovações regulatórias internacionais de instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças (ECDC), a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).


A Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA), que congrega 38 agências reguladoras de medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reitera a segurança das vacinas contra Covid-19 em crianças, com base em dados de milhões de doses e ensaios clínicos pediátricos.


O Ministério realiza o monitoramento da segurança da vacinação, com dados que indicam que as vacinas utilizadas no Brasil reduziram as taxas de internações e óbitos decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por covid-19. A imunização também atua diretamente na prevenção de complicações e condições pós-covid e, de forma indireta, na proteção coletiva de indivíduos vulneráveis, como idosos e imunocomprometidos.


Share
Published by
Agência Gov

Recent Posts

Inscrições gratuitas para Prouni de 2024 terminam nesta sexta-feira

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) para o segundo…

25/07/2024

Marcio Garcia disputa horário com Faro e causa tumulto nos bastidores da Record

Marcio Garcia pode voltar à Record após 16 anos longe da emissora, e, o que…

25/07/2024

Protesto de produtores na estrada de Porto Acre encerra e trânsito flui

A manifestação que ocorria desde o início da manhã desta quinta-feira, 25, em que dezenas…

25/07/2024

Barbary destina R$ 1,2 milhão para pavimentação de bairro de Cruzeiro do Sul

A mobilidade urbana é uma das grandes demandas da população cruzeirense. Atento às dificuldades dos…

25/07/2024

Apresentador Emilio Surita faz imitação homofóbica de âncora da GloboNews

Emílio Surita foi parar nos tópicos mais comentados do X ao fazer uma imitação homofóbica…

25/07/2024

Morre pai de Iran Malfitano; ator lamenta nas redes sociais

Iran Malfitano Arantes, pai do ator Iran Malfitano Filho, morreu aos 78 anos de idade…

25/07/2024