O ex-cartorário Diego Kós Miranda preso, junto com a advogada Giseanny Valéria Nascimento da Costa, na última terça-feira (28), suspeito de aplicar golpes em bancos no Pará, teve o pedido de Habeas Corpus negado e continuará preso temporariamente.
O prejuízo inicial das instituições financeiras foi de R$ 11 milhões. Pelo menos duas instituições financeiras foram enganadas pela dupla no ano passado. Segundo o Ministério Público do Estado, o prejuízo pode chegar a R$ 30 milhões.
Nesta quarta-feira (29), o desembargador Leonam Gondim Júnior analisou o habeas Corpus, com pedido de liminar, impetrados pelos advogados do ex-cartorário, Michell Durans e Lucas Gabriel Corrêa, na 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém.
Os advogados argumentaram que “os crimes a ele [Diego Kós Miranda] imputados não foram cometidos com violência e/ou grave ameaça à pessoa, devendo por isso ser revogada a prisão temporária vigente em seu desfavor”.
O relator do pedido foi o desembargador Leonam Gondim Júnior, que analisou os documentos apresentados no processo e considerou prudente a prisão do suspeito para que o Ministério Público do Estado do Pará possa colher novos elementos e provas, sem a interferência de Diego.
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