O GOVERNADOR Gladson Cameli, que tem deixado claro que o seu governo não servirá como cabo-eleitoral de nenhum candidato a prefeito, deve ir mais além da sua fala à imprensa e baixar um decreto para formalizar essa proibição. Tem dito isso na conversa com jornalistas. Quer evitar problemas com a justiça eleitoral e ser envolvido em ações de favorecimento a candidaturas a prefeito. Não seria a primeira vez que uma medida desse porte seria tomada no âmbito de uma eleição, isso já aconteceu durante o mandato do ex-prefeito Raimundo Angelim, que baixou recomendações idênticas neste sentido. Já respondendo uma ação no STJ, Gladson quer acima de tudo nesta eleição evitar ser alvo de investigação sobre o uso da máquina pública na campanha eleitoral.
MEDIDA MORALIZADORA
ESSA inclinação do governador Gladson Cameli de baixar um decreto proibindo o uso da máquina pública na campanha deste ano, é uma medida moralizadora. Até porque o que estará em jogo é o seu CPF. E os partidos têm um Fundo Eleitoral milionário para tocar as campanhas dos seus candidatos.
LEGALIZANDO A MENTIRA
QUEM mais sofre com as fake news são os políticos e quem se encontra no poder. Os políticos bolsonaristas deram um tiro no pé ao aprovar um projeto legalizando o uso de fake news em massa. Foi um tiro no pé. Quem votou a favor da aberração, votou a favor da oficialização da mentira.
CONCHAVOS E CONVENIÊNCIAS
A POLÍTICA é a arte dos conchavos e conveniências. Essa história de direita e esquerda, é uma farsa. No recente projeto que taxa importações de pequenos produtos até 50 dólares, as bancadas do PT e PL se uniram a favor da medida. Quando se trata de interesse político, essa conversa de direita e esquerda que vá às favas.
CARTAS NA MESA
GLADSON CAMELI (PP), Jorge Viana (PT), Márcio Bittar (UB) e Sérgio Petecão (PSD), são os nomes postos até aqui para a disputa das duas vagas para o Senado, na eleição de 2026.
É O QUADRO
NA DISPUTA das vagas para o Senado em 2026, se não acontecer nenhum ponto fora da curva, não é demais se prever que o Gladson deve ficar com uma das duas vagas. Até os adversários reconhecem esse favoritismo. A briga seria pela segunda vaga do Senado.
NINGUÉM ARRANCA
ATÉ AQUI ninguém conseguiu arrancar do candidato a prefeito Marcus Alexandre (MDB) uma palavra ou movimento que indique a tendência sobre a escolha do vice da sua chapa.
VOLTOU COM FORÇA
QUEM voltou com força para retornar à política é o ex-deputado Eber Machado (MDB), que tem uma das campanhas mais fortes e organizada para vereador de Rio Branco.
VOTO ÉTICO
QUEM tem adotado um voto ético e sem conotações ideológicas, é a deputada federal Socorro Neri (PP). Por isso tem pagado o preço de ser chamada num momento de “petista” e em outro momento de “bolsonarista”, pelos seus votos em projetos que tramitam na Câmara Federal. Ninguém agrada a todos na política.
LEI DE MURICI
NESTA campanha para a prefeitura de Rio Branco, o candidato a vice da chapa do prefeito Tião Bocalom, o Alysson Bestene (PP), não contará com apoio dos parlamentares do partido. Da bancada federal, só quem ficará em Rio Branco, será a deputada federal Socorro Neri (PP), os demais estarão em campanhas pelo interior. O mesmo ocorre com a bancada de deputados estaduais do PP. É a Lei do Murici, onde cada um cuida de si.
QUERO VER NA PRÁTICA
O PSDB soltou uma nota em que se posiciona que o compromisso do partido era o de apoiar Alysson Bestene (PP) para prefeito. E que no momento que este não é mais candidato, o compromisso acabou. Ou seja: não há compromisso de apoiar a candidatura do Bocalom. Quero ver se isso vai funcionar na prática.
HÁ QUEM DEFENDA
HÁ dentro do partido que defenda uma aliança do PSDB com o MDB, passando pela indicação do vice de Marcus Alexandre (MDB).
CANDIDATAS A PREFEITAS
ROSANA GOMES (PP-Senador Guiomard), Suly Guimarães (PP -Brasiléia), Leila Galvão ( MDB -Brasiléia), Jéssica Sales (MDB-Cruzeiro do Sul), Sara Frank (MDB-Capixaba), são as mulheres que se apresentarem até o momento como candidatas a prefeita.
COM GERLEN
EM Sena Madureira, o governador Gladson vai apoiar a candidatura do deputado federal Gerlen Diniz (PP) a prefeito. Já fez declaração pública neste sentido.
PDT LIBERADO
OS DEPUTADOS estaduais do PDT estão liberados para apoiar o candidato a vereador e a prefeito que entenderem. O PDT não terá chapa para vereador e o partido não fechou compromisso com candidatura a prefeito da capital.
OUTRO QUE DANÇOU
NÃO foram só o senador Alan Rick (UB) e o deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS), que levaram uma rasteira nessa composição montada pela dupla Márcio Bittar (UB) e Fábio Rueda (UB), o deputado federal Eduardo Veloso (UB), também, está neste pacote. Ficou chupando o dedo.
VOLTA DO VELHO CACIQUE
FRANCIMAR FERNANDES, prefeito de Feijó por vários mandatos e sempre bem avaliado, está de volta ao cenário político, agora como candidato a prefeito pelo PT, sigla onde teve grande militância.
DISPUTA POLARIZADA
COM o ex-prefeito Vando Torquato com problemas na justiça eleitoral, tudo indica que a disputa da prefeitura de Tarauacá ficará polarizada entre a prefeita Néia (PDT) e Rodrigo Damasceno (PP).
FRASE MARCANTE
“Para alcançar o sucesso, precisamos antes de tudo acreditar que somos capazes”. Michael Korda.
TETO PODE PESAR
UM FATO pode pesar contra a candidatura do PT a prefeito de Xapuri: o partido tem um teto na sua votação no município. E para ultrapassar este teto terá de ter forte estrutura financeira de campanha, que é o que não falta nos seus adversários nesta eleição. E o PT não tem essa estrutura.