O detento Oceu Rocha Martins, de 41 anos, que foi encontrado morto em uma cela do presídio de segurança máxima Antônio Amaro, pode ter sido vítima de um homicídio na manhã desta terça-feira, 29, em Rio Branco,
Segundo o Delegado Cristiano Bastos, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o detento apresentava lesões na região da cabeça.
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“Viemos aqui ao local do fato para buscar elementos que comprovem a causa da morte, também possível autor. Identificamos que a vítima estava com uma pessoa dentro da cela, ele apresenta lesões que podem ser decorrentes do óbito, mas vamos aguardar, ainda, o laudo pericial para descobrir a causa da morte e se foi consequência dessas lesões ou não. O suspeito que estava na cela junto com a vítima foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), agora vai estar a cargo do delegado plantonista de lavrar ou não flagrante, mas a DHPP se fez presente para buscar, inicialmente, os elementos informativos que há no local. Oceu apresentava uma lesão na na região da cabeça, na região frontal e lateral da cabeça, então a gente tem que aguardar o laudo pericial para para ver em que circunstância se deu essa lesão”, disse o delegado.
Por fim, Cristiano Bastos informou ainda que o detento Oceu Rocha fazia parte do grupo de testemunhas da rebelião que aconteceu no dia 26 de julho do ano passado, que culminou na morte de 5 presidiários.
“O Oceu estava presente sim na investigação, ele foi ouvido por um dos delegados lá na DHPP e também foi ouvido no outro inquérito que apurava as circunstâncias. É prematuro ligar qualquer tipo de fato, ainda a causa da morte dele, mas tudo isso vai ser apurado”, conclui o delegado.
Em nota, a assessoria do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que Oceu estava na cela com outro detento, e que quando o outro presidiário acordou, já se deparou com o colega caído no chão, desacordado e chamou um policial penal. Ainda segundo a assessoria, no detento não foram encontrados sinais de violência.