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Como ser feliz? Estudo aponta formas de manter a felicidade em alta

Aprender a ser feliz e se manter assim é possível, apesar de todos os desafios da vida. De acordo com um estudo inédito da Universidade de Bristol, no Reino Unido, a prática leva, também, à satisfação.


Publicada pela revista Higher Education, a pesquisa apontou uma melhora de 10% a 15% na sensação geral de satisfação. Dois anos depois, apenas os que mantiveram as estratégias continuaram aproveitando a felicidade.


O estudo ainda mostrou que mais de 50% dos estudantes permaneceram com atividades como escrever cartas de gratidão para outras pessoas, meditação, exercício e prática da gentileza. Não por acaso, o grupo foi o que mais se beneficiou do bem-estar mental em longo prazo.


E a felicidade está diretamente atrelada a hobbies, que são atividades de entretenimento livre, nas quais o indivíduo encontra prazer e relaxamento. Um exemplo expressivo é o navegador, escritor e palestrante Amyr Klink, que encontrou a felicidade em alto mar, ao navegar.


Com o intuito de trazer reflexões sobre a jornada da vida, o Metrópoles realiza a 1ª edição do Metrópoles Talks com o explorador considerado o maior navegador do Atlântico Sul. O evento “Oceano da Vida: encontrando a felicidade e a paz em meio às tempestades” será realizado em 27 de junho (quinta-feira), às 19h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Sala Planalto).


Descobertas que promovem a felicidade


Para o estudo, o grupo selecionou 905 estudantes, dos quais 228 aceitaram contribuir com respostas para um acompanhamento em longo prazo.


Durante o período, os participantes foram estimulados a ter hábitos para desenvolver a sensação de bem-estar, como gratidão, exercícios, meditação e até mesmo uso de diários.


A proposta envolve, por exemplo, ações do dia a dia, comprovadas por estudos avaliados pela psicologia e neurociência.


Ao final do experimento, chegou-se à conclusão de oito descobertas que ajudam a perpetuar a felicidade:


• Conversar com estranhos nos deixa mais felizes, apesar de a maioria de nós evitar tais encontros;
• A mídia social não é ruim para todos, mas pode ser ruim para aqueles que se concentram na sua reputação;
• A solidão afeta nossa saúde, prejudicando nosso sistema imunológico;
• O otimismo aumenta a expectativa de vida;
• Dar presentes a outras pessoas ativa os centros de recompensa em nosso cérebro – muitas vezes proporcionando mais felicidade do que • gastar dinheiro consigo mesmo;
A privação do sono afeta o quanto somos apreciados pelos outros;
• Caminhar na natureza desativa parte do cérebro relacionada às ruminações negativas, que estão associadas à depressão;
• Bondade e felicidade estão correlacionadas.


Explorando o mundo


Natural de São Paulo, Amyr Klink foi a primeira pessoa a fazer a travessia do Atlântico Sul a remo, em 1984, a bordo do barco I.A.T. Formado em economia pela Universidade de São Paulo, ele já realizou mais de 3,2 mil eventos em 16 países e é considerado um dos mais respeitados exploradores do mundo.


Mas a relação com o mar não foi feliz logo de início. Ao contrário, sua primeira reação à imensidão azul foi de pânico. Assim, para lidar bem com as águas marítimas, ele passou por um processo de aprendizagem ao longo da vida. E só por meio da leitura de livros, Klink, de fato, entendeu a força da água. “Por isso, gosto muito de ler e escrever. Com bons autores; bons escritos, ficção e não ficção, consegui ter a verdadeira sensação que o mar passa”, afirma.


Com narrativas que retratam alguns dos lugares mais insólitos do planeta e instigam a busca por histórias autênticas, encorajando as pessoas a enfrentarem a imensidão do mundo, Klink é autor de publicações consagradas que contam as experiências dele no mar.


Os livros “Cem dias entre céu e mar”, “Paratii entre dois polos”, “Mar sem fim” e “Não há tempo a perder” foram publicados em seis idiomas e venderam mais de 1 milhão de exemplares.


Metrópoles Talks


O Metrópoles realiza a 1ª edição do Metrópoles Talks com uma palestra cheia de reflexões sobre a jornada da vida com o célebre navegador Amyr Klink. O evento “Oceano da Vida: encontrando a felicidade e a paz em meio às tempestades” será realizado em 27 de junho (quinta-feira), às 19h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Sala Planalto).


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